Candidato à Fifa, Champagne defende Copa de 2022 nos EUA se Catar perder sede

Estadão Conteúdo
26/01/2016 às 11:39.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:10

Candidato à presidência da Fifa, Jérôme Champagne defendeu nesta terça-feira (26) que os Estados Unidos devem sediar a Copa do Mundo de 2022 se o Catar perder o direito de organizá-la. A Justiça da Suíça está investigando suspeitas de lavagem de dinheiro nos processos de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Já os procuradores federais norte-americanos realizam amplas investigações sobre a Fifa, que também incluem a definição das sedes desses torneios.

Diante disso, Champagne disse à emissora francesa de TV RTL que a Fifa deveria dar o direito de sediar a Copa de 2022 ao segundo colocado na votação se for comprovado que houve corrupção da vitória do Catar. "Não deve ser com uma nova votação, mas com a aplicação do precedente jurídico do COI, dando a medalha de ouro para o medalhista de prata", disse.

Em dezembro de 2010, o Catar venceu a votação dos membros do Comitê Executivo da Fifa, que envolveu cinco candidaturas, derrotando os Estados Unidos na rodada final por 14 a 8. "A presunção de inocência também deve beneficiar o Catar", disse Champagne.

Ex-vice-secretário-geral da Fifa, Champagne é um dos cinco candidatos a suceder o suspenso Joseph Blatter nas eleições marcadas para o dias 26 de fevereiro em Zurique, que tiveram seus nomes confirmados nesta terça-feira. Os outros são o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein, o xeque bareinita Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol, o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, e o sul-africano Tokyo Sexwale.
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