Capixaba concentrado pelo título da Copa do Mundo de Parapente

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia
16/01/2014 às 08:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:23
 (Leonardo Morais)

(Leonardo Morais)

GOVERNADOR VALADARES – Os 123 pilotos que participam da Superfinal da Copa do Mundo de Parapente (PWC), em Governador Valadares, Leste do Estado, encontraram ontem, primeiro dia de disputa, um “céu de brigadeiro”. Com a definição por uma prova de velocidade e 76 quilômetros, eles decolaram do Pico da Ibituruna, a 1.123 metros de altitude, com a missão de ir até Engenheiro Caldas, voltar à rampa de largada e pousar na área da antiga Feira da Paz, no Centro.

Os participantes representam 27 países, miscigenação de sotaques e costumes que transforma o principal cartão postal da cidade em uma Torre de Babel. Cinco deles são brasileiros. “Preciso tomar decisões rápidas e acertadas e combinar extinto com técnica”, diz o capixaba Frank Brown, um dos favoritos.

Ele foi campeão brasileiro 11 vezes e recordista mundial por três. Também coleciona um vice mundial e um terceiro lugar em Superfinal do PWC. Mas ser “prata da casa” não ajuda muito nessa fase. “A vantagem pode ser o domínio da língua, alimentação, fuso horário e ter voado aqui muitas vezes, mas esses competidores são muito fortes, são os melhores do mundo. Se dermos bobeira, ficaremos para trás”, avisa.

Uma das surpresas ontem foi a chegada do piloto coreano Chikyong Ha ao Pico, minutos antes da prova. Ele teve as bagagens extraviadas entre Paris e São Paulo e quase não participou da competição. Os colegas comemoraram a presença dele, que teve poucos minutos para armar o parapente e decolar.

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