
No retorno aos treinamentos e início da prepração para a temporada, clubes realizam testes de Covid-19
No início da temporada 2022 no futebol brasileiro, as contratações não têm sido a única preocupação para os clubes. À medida que os jogadores se apresentam para iniciar os treinamentos e as competições, têm aumentado os casos de Covid-19 nas principais equipes do país. Entre atletas profissionais e juniores, já são mais de 20 infectados nos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Doze desses casos aconteceram somente no Atlético. Nessa quarta-feira (4), o Galinho jogou desfalcado de alguns de seus principais jogadores na segunda rodada da Copa São Paulo de Juniores.
O clube anunciou pouco antes da partida contra o Andirá-AC que mais oito atletas testaram positivo para Covid-19: Yan, Felipe Felício, Caio Mota, Alexandre, Matheus Araújo, Gabriel Sousa, Vitor Lima e Luiz Filipe. Já cumpriam o isolamento Emanuel, Hamilton, Guilherme Santos e Júlio César.
Também na Copinha, o Botafogo havia anunciado três casos de Covid-19, e o Cruzeiro, mais um. Na Raposa, a ausência foi de seu principal jogador, o atacante Vitor Roque, que testou positivo em 31 de dezembro e não viajou para São Paulo.
Casos entre os profissionais
Não foi apenas no time de juniores que o clube celeste precisou lidar com atletas infectados. O lateral-esquerdo Rafael Santos foi afastado do início da pré-temporada da equipe profissional, realizada na Toca da Raposa II.
Segundo o clube, o jogador está com as vacinas em dia, encontra-se assintomático e mantém contato com os profissionais de saúde do Cruzeiro.
Outra equipe que precisou afastar atletas da pré-temporada foi o Palmeiras. No retorno aos treinamentos, visando ao Mundial de Clubes, a ser disputado no início de fevereiro, cinco jogadores da equipe alviverde testaram positivo para a Covid-19: Weverton, Patrick de Paula, Gustavo Scarpa, Rafael Navarro e Breno Lopes.
Felizmente, nenhum dos casos registrados no futebol brasileiro nos primeiros dias deste ano indicou alguma gravidade. Como os protocolos determinam o afastamento de infectados por cerca de duas semanas, o prejuízo tem ficado restrito à preparação dos clubes para a temporada.