O resultado esportivo não é o único critério mínimo de convocação para a Olimpíada do Rio, que será em agosto. Pelo contrário. É um dos muitos. A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) tem um polêmico "código de conduta" que os atletas têm que assinar quando demonstram interesse em fazer parte da corrida olímpica.
Para poderem ir aos Jogos Olímpicos, é obrigatório, por exemplo, que o ginete tenha "um nível de conhecimento médio de inglês, além de sua língua materna". Os que não falam inglês devem se comprometer a "desenvolver estudo para que este quesito seja atendido".
A CBH também proíbe os atletas de fazerem "qualquer tipo de comentário em público ou via imprensa, de qualquer natureza em caso de convocação ou não". Eles devem ter "conduta moral e ética em suas ações e opiniões públicas em entrevistas, redes sociais e afins".
Os concorrentes a uma vaga no Time Brasil devem se comprometer a "respeitar peso definido, alimentação compatível e consumo de álcool", listadas com "regras básicas que norteiam a vida saudável de um atleta representante do Brasil. "A não evolução ou regressão dos padrões determinados pelo padrão físico poderão acarretar em exclusão do atleta do projeto", avisou a CBH.