(Cruzeiro/Arquivo)
A segunda década do Palestra Itália (Cruzeiro) não foi marcada por títulos, mas de consolidação. Apesar de ficar dez anos sem conquistar o Campeonato da Cidade (Mineiro), o clube teve posicionamentos firmes na briga por espaço, contestando decisões do comando do futebol em Minas Gerais.
Em 1931, se uniu a América e Villa Nova na criação da Associação Mineira de Esportes Geraes (AMEG), deixando a Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), que em 1932 teve apenas o Atlético entre os grandes.Cruzeiro/Arquivo
No ano seguinte, foi voz forte na transição para o profissionalismo. Em 1936, viu o maior ídolo palestrino, Niginho, colocar o futebol mineiro na Seleção Brasileira pela primeira vez.
No último ano, a década foi fechada com o título do Campeonato da Cidade (Mineiro) de 1940, em decisão encerrada apenas em janeiro do ano seguinte.
Os craques
Nenhum jogador foi tão marcante numa década da história cruzeirense como Niginho de 1931 a 1940. Um período que começou com ele seguindo os passos do irmão Ninão e do primo Nininho, e seguindo para a Lazio, da Itália, e terminou com ele sendo decisivo no início da conquista do Campeonato da Cidade (Mineiro) de 1940, o último do clube como Palestra Itália.
Entre esses dois fatos, ele fez história em 1936, sendo o primeiro jogador de um clube mineiro a atuar e marcar gol pela Seleção Brasileira Principal.Cruzeiro/Arquivo
Além de Niginho, outros grandes nomes foram Geraldo II (goleiro), Caieira (zagueiro), Souza (volante), Bengala (atacante) e Orlando Fantoni (atacante), irmão mais novo de Ninão e Niginho.Arte: Patrícia Silva