(Flávio Tavares)
Os principais centroavantes de Minas usam a camisa 9 e jogam por Atlético e Cruzeiro. Entretanto, até a primeira metade da fase de classificação do Estadual, Lucas Pratto e Willian não aparecem na lista dos artilheiros. É o retrato da “diversidade” no ranking, liderado por Osman (América). Jogando pelos lados do ataque, ele já balançou as redes quatro vezes até agora.
O argentino do Galo marcou apenas uma vez, contra a Caldense. Já o “Bigode” ainda não venceu os goleiros, e agora precisará se ocupar com o tratamento da nova lesão muscular.
No rastro de Osman existem cinco atletas, com três gols cada. E Fábio Junior é o único centroavante típico na lista. O veterano do Villa Nova busca a segunda artilharia do Mineiro, após ter levado o prêmio em 2011, pelo América, com 13 gols.
O panorama é o mesmo para Mancini, artilheiro da edição de 2014 pelo próprio Leão. Assim como Diogo Capela, do Tricordiano, o experiente jogador (ex-Atlético e América) atua na função de armador.
Completam o ranking dos vice-artilheiros os companheiros Luan e Robinho, que jogam pelos lados do ataque do Atlético.
Recém-chegado, o Rei das Pedaladas engrossou a disputa ao marcar três gols em seu segundo jogo no Estadual, sobre o Tombense, candidatando-se à segunda artilharia da carreira.
Em 2007, ele foi o goleador máximo da Copa América, pela Seleção, com seis gols. Curiosamente, também marcou um hat-trick naquela ocasião, sobre o Chile. Ao tod0, foram apenas quatro “tripletas” em 13 anos de carreira. Agora, no Galo, ele começa com média de um gol por jogo.
“Estou bem motivado. Fico feliz pelos gols e ainda mais pela vitória. Espero entrosar ainda mais e ganhar confiança para ir bem na Libertadores”, festejou.
FALTA O GOLEADOR
Se o artilheiro do Mineiro vestiu azul em 2015 (Leandro Damião, com 9 gols), a Raposa ainda busca um homem-gol na atual edição. Afinal, foram os meias-atacantes Alisson e Arrascaeta que impulsionaram a campanha até aqui. Com seis tentos em seis jogos, o ataque celeste supera apenas o de três times do Estadual: URT (6º), Tupi (8º) e Guarani (11º).