Membros da alta cúpula da organização da Copa das Confederações se reuniram ontem para passar, simbolicamente, o controle do Mineirão à Fifa. Na prática, o estádio já estava, desde a sexta-feira, sob os cuidados da entidade, que exige ajustes com vistas ao torneio, que acontece de 15 a 30 de junho.
Integrantes da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa), do Comitê Organizador Local (COL) e da Minas Arena, que administra o estádio, explicaram as modificações no Gigante da Pampulha para a competição, principal evento-teste para a Copa do Mundo.
Serão realizadas alterações nos túneis, bandeiras, espaços de patrocinadores, traves, banco de reservas e a instalação de um centro internacional de transmissão. A estrutura, inclusive, já começou a ser montada. Além disso, vão acontecer vários testes de tecnologia da informação e iluminação.
O Mineirão receberá três partidas da Copa das Confederações: Nigéria e Taiti, em 17 de junho, pelo Grupo B; México e Japão, no dia 22, pela Chave A, e uma das semifinais, no dia 26.
“Já começamos a sentir o cheiro da competição. Toda a preparação para nos adequarmos aos moldes da Copa das Confederações já está sendo feita”, afirma Ricardo Trade, diretor-executivo de operações do COL.
Problemas
Desde a reinauguração, em fevereiro deste ano, o Mineirão sediou 11 partidas e três megashows, entre eles o do ex-beatle Paul McCartney. Durante o período, o estádio apresentou problemas como falta de água e alimentos, desorganização nas filas de entrada e poucas vagas de estacionamento.
Mesmo assim, Trade garante que, entre os estádios que sediarão a Copa das Confederações, o Gigante da Pampulha é o que menos preocupa. “Estamos nos sentindo muito seguros com o Mineirão”, finaliza.