Chegada de Aguirre anima revelações atleticanas após temporada frustrante

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
05/12/2015 às 08:56.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:13

Eduardo, Lucas Cândido, Dodô e Carlos: preparem-se, pois ele vai usá-los. Diego Aguirre ainda não vestiu o uniforme de treino do Atlético, mas logo deixará o terno de lado para estudar a fundo o novo time. E a primeira certeza é que ele vai olhar com carinho para as revelações da base. Se o ex-técnico Levir Culpi admitiu um rendimento “insatisfatório” dos jogadores jovens, o uruguaio é um especialista em lapidar joias.

No Internacional, por exemplo, o treinador transformou o goleiro Alisson, o volante Rodrigo Dourado, o meia-atacante Valdívia em jogadores fundamentais. Além disso, o zagueiro Alan Costa e o atacante Eduardo Sasha também alcançaram status de peças primordiais. Apenas no Campeonato Brasileiro, Aguirre promoveu a estreia profissional de sete jogadores, entre eles William e Géferson, laterais titulares na Copa Libertadores.

Dos pupilos colorados, Alisson virou titular da Seleção Brasileira e é disputado por Roma e Juventus. Já Valdívia é o artilheiro da equipe no ano, com 19 gols.

Contrariando a tese de que é um partidário do “rodízio” indiscriminado de jogadores, o uruguaio afirmou que pretende fazer uma avaliação dos jovens atleticanos nos jogos do Campeonato Mineiro.

“Vamos tentar aproveitar o grande elenco do clube. Na medida do possível, queremos ver os jogadores mais jovens. Mas é preciso encontrar o momento preciso para isso, quando não houver jogos decisivos. Mas, é claro, vamos dar oportunidades a esses jogadores”, comentou o novo treinador alvinegro.

Queda de rendimento

A atual formação titular do Atlético contra com três jogadores formados nas categorias de base do clube alvinegro: o zagueiro Jemerson, o lateral Marcos Rocha e o meia Giovanni Augusto. Por outro lado, a geração 1994/1995 ficou devendo nesta temporada.

No primeiro semestre, Carlos foi elemento importante para Levir Culpi. Mas, após a Libertadores e o Mineiro, tanto ele como Dodô e Eduardo perderam espaço. Para se ter uma ideia, de junho em diante, os três somaram apenas sete jogos como titulares, sendo que Dodô jamais figurou nos 11 iniciais. Quem mais apareceu foi Carlos: 22 partidas, 15 delas saindo do banco.

Esse contexto pode sofrer uma alteração ainda em 2015, sob a batuta do técnico interino Diego Giacomini. Diante da Chapecoense, neste domingo (6), Eduardo briga com outra revelação do Galo para substituir o suspenso Leandro Donizete: recuperado de lesão no joelho, Lucas Cândido poderá voltar a ser escalado.

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