Chegada de Thiago Scuro marca renovação do estafe celeste

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
01/10/2015 às 07:57.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:54
 (Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

(Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Renovar a diretoria de futebol era um dos objetivos do presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, após o insucesso no primeiro semestre.

Esse processo iniciou-se com a chegada de Bruno Vicintin à vice-presidência e, agora, consolida-se com Thiago Scuro, apresentado oficialmente como novo diretor de futebol do clube.

Na primeira entrevista, Thiago adotou um discurso ambicioso de vitórias e conquistas de títulos.

Aos 33 anos, o novo executivo do Cruzeiro tem a missão de reeditar, ao lado de Bruno Vicintin e do técnico Mano Menezes, o trio de sucesso formado por Gilvan, Alexandre Mattos e Marcelo Oliveira, que rendeu ao time celeste os títulos brasileiros nas temporadas de 2013 e 2014.

Embora os dirigentes adotem o discurso de que a prioridade no momento é afastar o Cruzeiro de vez da possibilidade de ser rebaixado, nos bastidores, Mano, Vicintin e Scuro iniciaram o projeto “Cruzeiro 2016 e adiante”.

Longo prazo

O planejamento teve início com a contratação de Mano Menezes, que firmou vínculo por duas temporadas e meia com clube da Toca da Raposa.

Em 2012, nesse mesmo período do ano, o Cruzeiro já havia se movimentado para escolher Marcelo Oliveira como substituto de Celso Roth. Foi a partir daí que a comissão técnica e a diretoria iniciaram um trabalho de montagem do grupo campeão.

Desde a chegada de Vicintin, além da de Mano, o Cruzeiro contratou o analista de desempenho Rafael Vieira e oficializou Deivid como auxiliar técnico efetivo do clube.

“O Thiago é, sem dúvida, a pessoa com as características que procurávamos. Vejo ele com o mesmo perfil do Alexandre Mattos. Enxerguei no Alexandre as características que vimos no Thiago. Esperamos que ele tenha o mesmo comportamento, o mesmo dinamismo”, elogiou o presidente Gilvan Tavares.

Thiago acredita que assumir a direção de futebol do Cruzeiro é o maior desafio da carreira, mas frisa que tem experiência suficiente para a função. Ele começou a trabalhar aos 21 anos, em 2003, no Audax, do Rio de Janeiro, e também teve passagens pelo Red Bull Brasil, de São Paulo.

“Apesar de ter 33 anos de idade, faz 12 anos que estou nessa função. É o maior desafio que tenho nessa carreira. Não me assusta, não tenho medo. Eu me sinto capaz”, disse ele. (A.R)

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