Cielo se prepara para estrear pelo Minas Tênis Clube

Émile Patrício - Hoje em Dia
18/04/2014 às 07:51.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:11
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Depois de 14 anos, o Troféu Maria Lenk, principal torneio do calendário nacional da natação, volta a ser disputado na capital paulista. O Complexo Aquático Caio Pompeu de Toledo, no Ibirapuera, recebe as provas a partir das 9h30 de segunda-feira (21), com o encerramento no sábado (26). O Minas Tênis Clube defende o título da temporada passada, com reforço de peso. A competição marca a estreia de Cesar Cielo em uma disputa nacional defendendo a equipe mineira.   Cerca de 400 atletas de 65 clubes nadam atrás das medalhas e dos índices para participar nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing e no Campeonato Pan-Pacífico, na Austrália, ambos em agosto, e do Campeonato Sul-Americano de Mar del Plata, na Argentina, em outubro. Outra novidade neste ano é que as provas de maratonas aquáticas foram incorporadas à disputa.    O circuito de cinco quilômetros acontecerá na raia da USP, na tarde do último dia de competições. A ideia inicial é que a prova em águas abertas não valha pontos para os clubes. “A intenção é criar uma aproximação e divulgar as maratonas, já que os atletas também nadam na piscina”, explica o supervisor técnico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura.    POTÊNCIA   O Brasil é uma potência mundial nas maratonas aquáticas, pois desde 2006 não sai do pódio de grandes competições da modalidade. Em 2013, a equipe brasileira foi campeã no Mundial de Esportes Aquáticos da Fina, em Barcelona, com uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze.    Antes, o país conquistara uma medalha de ouro no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai-2011 e uma de bronze no Mundial de Roma-2009. Sem contar as dezenas de pódios em etapas da Copa do Mundo da Fina e as medalhas no Mundial específico de maratonas aquáticas.   Desde o Mundial de Barcelona, além de Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, líderes e naturalmente candidatas ao pódio de qualquer grande competição, o Brasil surgiu com um time masculino fortalecido e também brigando pelas principais posições. A partir do ano que vem, a CBDA pretende inserir ainda as provas paralímpicas no Troféu Maria Lenk, o que já acontece em torneios disputados no exterior.   Além disso, a competição nacional volta a São Paulo em momento estratégico do calendário. A disputa na capital paulista resolverá um problema para a CBDA: tanto o Parque Aquático Maria Lenk quanto o Júlio Delamare, ambos no Rio de Janeiro, devem ser fechados para reformas no ano que vem, com vistas à Olimpíada de 2016. 

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