(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Dez torcedores foram presos no Independência na noite desta quarta-feira (12) durante o clássico entre Atlético e Cruzeiro, válida pela partida de ida da final da Copa do Brasil. Segundo o comando do Batalhão de Eventos da capital, houveram sete ocorrências relacionadas a torcedores da Galoucura, que não podem entrar identificando a torcida. Além disso, dois episódios de desacato, com um arremesso de garrafa, e a apreensão de artefato explosivo.
"Tivemos essas ocorrências, todas encaminhadas para a delegacia que fica dentro do Independência. Eles responderão à processos judiciais. Mas, em suma, nosso trabalho foi de alto nível no jogo", afirmou ao Hoje em Dia o Coronel Ricardo Machado, comandante do Batalhão.
No Independência, ocorreu a presença de um efetivo de 610 oficiais, entre cavalaria, policiais do GATE (Grupo de ações táticas especiais) e do Batalhão de Eventos. Um esquema de segurança que remeteu ao da Copa do Mundo. Pela primeira vez, a força policial teve um clássico mineiro de decisão nacional para trabalhar.
Segundo a assessoria da Polícia Militar, os presos descumpriram ordem judial, pois os torcedores com camisa da torcida organizada Galoucura estão proibidos de entrar no estádio.
A medida foi tomada no fim de setembro pelo Ministério Público após confusões ocorridas no clássico de 21 de setembro. Os torcedores das torcidas organizadas Galoucura, Máfia Azul e Pavilhão Independente, as duas últimas do Cruzeiro, estão banidas por seis meses de frequentarem os estádios brasileiros e suas imediações em um raio de cinco quilômetros nos dias de jogos de Cruzeiro e Atlético.
Os torcedores das organizadas não podem entrar no estádio com objetos que as identifique como camisas, uniformes, bonés, bandeiras e faixas.
Atualizada às 01h58*