'Clássico do vinho' pela vaga inédita na final da Copa das Confederações: Portugal x Chile

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/06/2017 às 20:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:17
 (Yuri Cortez/AFP)

(Yuri Cortez/AFP)

Duas seleções em bom momento (ao menos no que diz respeito às competições continentais), que prezam pelo futebol ofensivo e buscam a classificação inédita a uma final de Copa das Confederações. Além de representarem países que têm em comum a produção vinícola como grande cartão de visita.

Portugal e Chile abrem, às 15h, na Arena de Kazan as semifinais da competição que serve de ensaio geral para o Mundial Rússia–2018. Um duelo que reúne, dos dois lados do campo, destaques do futebol internacional. Se os lusos têm Cristiano Ronaldo em grande fase, os chilenos respondem com Alexis Sanchez e Arturo Vidal.

Ao menos nos gramados russos, os portugueses fizeram melhor – conseguiram a primeira campanha do Grupo A, batendo os donos da casa (1 a 0) e a Nova Zelândia (4 a 0) e empatando com o México (2 a 2). Já os sul-americanos ficaram em segundo no Grupo B graças aos 2 a 0 sobre Camarões, os empates por 1 a 1 com a renovada Alemanha e com a Austrália. Mas os dois lados, conscientes dos méritos de lado a lado, preferem um discurso que mistura confiança e respeito.

“O Chile é uma equipe guerreira e fortíssima, com jogadores de alta qualidade, que se movimentam de forma nada tradicional. Vamos buscar neutralizar as principais opções do adversário para avançar. Temos uma capacidade de sacrifício muito grande, estamos preparados e contamos com o melhor do mundo, o que mais eu poderia querer?”, comentou o português Fernando Santos, deixando claro o que espera de seu principal astro.

Santos não conta apenas com o zagueiro Pepe, que cumpre suspensão (José Fonte é o substituto), e o lateral direito Raphael Guerreiro, poupado para se recuperar de contusão sofrida na estreia diante dos mexicanos (de início se temeu inclusive por fratura). Em seu lugar joga novamente Nelson Semedo.

Conjunto
Para os chilenos, a classificação teria sabor ainda mais especial, já que marcaria o melhor desempenho da história da seleção em competições intercontinentais. O técnico argentino Juan Antonio Pizzi elogiou os portugueses, mas garantiu que CR7 não receberá marcação individual. “Me preocupa o conjunto, não as individualidades. Temos que impor nosso jogo, controlando a movimentação e a posse de bola. Ser agressivos para recuperar a bola e para defender, assim podemos chegar mais longe”.

A partida, assim como a de amanhã, entre Alemanha e México, em Sochi, marcará mais uma experiência da Fifa. Caso haja empate no tempo normal, as duas equipes poderão fazer uma substituição extra para a prorrogação de dois tempos de 15 minutos.

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