Os confrontos entre Atlético e Cruzeiro pelas quartas de final da Copa do Brasil de 2025, marcados para 27 de agosto, na Arena MRV, e 11 de setembro, no Mineirão, devem movimentar R$ 38 milhões na economia de BH e de cidades vizinhas. É o que mostra estimativa divulgada nesta terça-feira (26) pela Fundação Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas), vinculada à UFMG .

De acordo com o economista e superintendente geral do Ipead, Renato Mogiz, o montante vai gerar efeito imediato e em cascata, principalmente na metrópole mineira. "Beneficiará múltiplos segmentos da economia, especialmente os setores de alimentação (bares e restaurantes), transporte, hotelaria, comércio de produtos licenciados, além da clássica arrecadação com a bilheteria”.

A previsão do Ipead considera o público esperado, gastos médios de torcedores em deslocamento, hospedagem e consumo de produtos e serviços relacionados aos jogos.

Além dos efeitos diretos nos setores de comércio e serviços, os jogos devem movimentar empregos temporários ligados à organização das partidas, segurança e operação dos estádios.

A análise também inclui repercussões econômicas indiretas, como o aumento no consumo em áreas próximas aos estádios e o aquecimento de serviços de transporte urbano e intermunicipal durante os dias de confronto.

Segundo Mogiz, o impacto econômico do clássico seria ainda maior, caso as equipes se enfrentassem em fases posteriores da competição: semifinal ou final.

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