Clássico de domingo traz duelo à parte entre os treinadores

Rodrigo Gini
13/02/2019 às 22:07.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:32
 (Editoria de arte/HD)

(Editoria de arte/HD)

No campo, ninguém duvida que Givanildo Oliveira teve muito mais destaque do que Mano Menezes, defendendo, entre outras, as camisas de Santa Cruz (ao lado de Levir Culpi) e Fluminense. Como treinadores, no entanto, ambos construíram, a seu modo, carreiras vitoriosas, inclusive nos atuais clubes.

Pois o clássico de domingo no Horto coloca os dois frente à frente pela primeira vez dirigindo América e Cruzeiro, e com um retrospecto recente favorável aos dois lados – o resultado positivo desta vez vale a liderança do Campeonato Mineiro, enquanto um empate pode abrir caminho para que o Atlético, dependendo do resultado da partida com o Tupi na véspera.

Nas quatro passagens anteriores pelo Coelho, o pernambucano Givanildo enfrentou a Raposa 13 vezes. Quatro destes confrontos foram válidos pelas semifinais do Estadual (2012 e 2016). Na primeira ocasião, o título acabaria ficando com o Galo mas, há cinco anos, foi o penúltimo passo para a festa americana, depois de um começo de competição complicada, em que a classificação acabou vindo de forma sofrida, com a quarta melhor campanha. O 2 x 0 de 16 de abril daquele ano, aliás, é a última vitória americana no duelo. Por outro lado, há quatro encontros ele não sabe o que é perder.

Sequência

É justamente pouco à frente que começa a história de Mano Menezes em sua segunda passagem no time do Barro Preto (em 2015 ele chegou já para o Brasileiro e não enfrentou o América).

A partir dali, iniciou no entanto uma sequência impressionante de seis vitórias em sete jogos – o único empate, sem gols, veio na primeira partida da semifinal do Mineiro de 2017, no Independência. No último Brasileiro, mesmo com o foco concentrado na Copa do Brasil e nas fases decisivas da Libertadores, foram duas vitórias celestes.

Mais do que isso, as duas equipes chegam ao confronto invictas e dispostas a manter a condição de decidir em vantagem, de preferência, até a grande final (privilégio da melhor campanha na fase classificatória).

O que difere, e muito, os dois times em relação a mais uma encontro numa história secular, é a condição em que chegarão ao Independência. Mano teve novamente a semana inteira para trabalhar, beneficiado pelo fato de que a campanha pela Copa Libertadores começa apenas em 7 de março.

Nesta quinta (14), os jogadores da Raposa treinam em dois períodos. Já a delegação americana tinha desembarque previsto para Confins para a manhã depois de enfrentar o São Raimundo-RR pela Copa do Brasil, com folga para o grupo que foi a Boa Vista e trabalho apenas para quem não viajou. O grupo principal volta a treinar nesta sexta (15) no CT Lanna Drumond.

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