(Flávio Tavares/Hoje em Dia e FERNANDO MICHEL/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)
O embate entre Atlético e Cruzeiro teve 'cenas lamentáveis' em campo, com desentendimento em série de jogadores do lado alvinegro e também do lado celeste. Mas o que chamou a atenção da aplicação de cartões amarelos do árbitro Anderson Daronco foi que jogadores do banco de reservas de ambas equipes foram penalizados.
E as duas advertências teve a mesma natureza. A CBF criou um novo padrão de arbitragem no qual jogadores suplentes que invadirem o campo de jogo para celebrar gol da respectiva equipe serão advertidos. Foi o que aconteceu com Ramón Ábila e o meia-atacante Marlone.
Primeiro, o argentino pisou no gramado para abraçar Thiago Neves, quando o camisa 30 abriu o placar com 5 minutos de jogo. Detalhe que todo o banco de reservas da Raposa foi até Thiago Neves em festa, mas só Ábila invadiu o gramado, o resto celebrou atrás da bandeira de escanteio.
Posteriormente, foi Marlone o amarelado pela mesma ação, só que no gol de empate de Cazares, já nos acréscimos do primeiro tempo do clássico. Dos amarelados pelo forte rigor da CBF, Ábila foi o único que realmente participou do jogo, tendo entrado na etapa complementar, mas com pouca contribuição.Reprodução/CBF / N/A
Súmula da partida Atlético 3x1 Cruzeiro relatando advertências citadas acima
VERMELHO PRO LADO AZUL
Conhecido por reclamar da arbitragem em demasia, o técnico Mano Menezes conseguiu se comportar. Desde vez, quem não passou na cartilha disciplinar de Daronco foi o auxiliar e braço-direito do treinador celeste. Sidnei Lobo, identificado com o outro sobrenome "Espírito" na súmula, foi excluído da partida.
O motivo, outra vez, pareceu banal. Sidnei deixou o intervalo da partida dizendo a Daronco: 'você está louco, você está louco'. Recebeu a notificação de expulsão já no vestiário do Cruzeiro e assistiu o restante do clássico na tribuna de imprensa, espaço intermediário entre o setor GNV Preto e a arquibancada visitante.