Com 17 jogos antes e depois da Copa América, aproveitamento de Santana após torneio é pior

Alexandre Simões
20/09/2019 às 17:30.
Atualizado em 05/09/2021 às 21:51
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A derrota de 2 a 1 para o Colón, da Argentina, na última quinta-feira (19), no Cemitério dos Elefantes, em Santa Fé, na partida de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, foi o 34º jogo do Atlético sob o comando de Rodrigo Santana.

Curiosamente, sua história na Cidade do Galo é dividida pela Copa América, pois foram 17 confrontos antes da competição de seleções, e, agora, 17 depois.

E os números mostram que essa trajetória é marcada por altos e baixos e, principalmente, que a parada para a Copa América não serviu para que o Atlético evoluísse.

Muito pelo contrário. O tempo de treinamento não refletiu em melhor desempenho em campo. Antes da Copa América, o aproveitamento atleticano com Rodrigo Santana no comando foi de 55%.

A derrota de ontem determinou que o Galo ganhou 51% dos pontos disputados após a volta do futebol brasileiro com o fim da competição de seleções.

Oscilações

O Atlético de Rodrigo Santana tem momentos importantes nessas 34 partidas, e o maior deles talvez seja a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, mesmo com um jogador a menos em campo a maior parte do tempo, pois Elias foi expulso na primeira etapa.

Em compensação, aconteceram apresentações como a da última quinta-feira ou como aquela contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil, quando foi goleado por 3 a 0 no Mineirão.

Não há como negar que Rodrigo Santana passa pelo seu pior momento no Atlético. São cinco derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, o que fez o clube despencar do quarto para o nono lugar, e a derrota na ida da semifinal da Sul-Americana, competição onde qualquer coisa que não seja a taça, será tratada como fracasso pela gente atleticana.

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