Com 20 campeões olímpicos, Superliga 2016/17 tem expectativa de alto nível e mais equilíbrio

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
24/10/2016 às 17:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:22
 (CBV/Divulgação)

(CBV/Divulgação)

A concentração de campeões olímpicos por metro quadrado em uma churrascaria na Zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira (24), dava a dimensão do alto nível esperado para as Superligas Masculina e Feminina de Vôlei da temporada 2016/17. Ao todo, 20 medalhistas de ouro pelo país disputarão a principal competição da Confederação Brasileira de Voleibol (veja fotos abaixo).

“Esta edição da Superliga será especial por vir na sequência dos Jogos Olímpicos no Brasil, onde o voleibol teve uma proeminência muito grande, não só com os títulos, mas pelos ginásios lotados, o fluxo de público e a audiência na TV. Conseguimos manter dez dos 12 campeões olímpicos (Seleção Masculina) jogando aqui no país, o que mostra força do campeonato”, disse o diretor executivo da CBV, Ricardo Trade, durante o evento oficial de lançamento.

“Não temos a pretensão de dizer que é a maior liga (de vôlei) do mundo, mas com certeza é a que tem o maior número de transmissões na TV, a maior presença de medalhistas olímpicos e mundiais. E isso é motivo de muito orgulho”, completou o diretor de quadra da entidade, Radamés Lattari. O torneio masculino começa nesta quarta-feira (26), e o feminino tem início no dia seguinte.

Superliga Masculina

Entre os homens, a expectativa é de uma temporada mais equilibrada, com Funvic/Taubaté e Sesi-SP almejando destronar o tetracampeão Sada/Cruzeiro.

“Ainda está muito cedo para falar, mas sem dúvida o nosso time foi montado para chegar, foi construído para ganhar. Nosso objetivo é bem claro e é chegar à final e trazer este título inédito. Tenho certeza que o time se dedicará bastante para isso”, comentou o oposto Wallace (ex-Cruzeiro), um dos reforços do Taubaté.

Ao todo, dez dos 12 campeões olímpícos na Rio-2016 disputarão o torneio: Bruninho, Serginho, Douglas Souza e Lucão (Sesi), Lucarelli, Wallace e Éder (Taubaté), William e Evandro (Cruzeiro), e Mauricio Souza (Brasil Kirin/Campinas). As exceções são os ponteiros Lipe e Maurício Borges, atualmente no vôlei turco.

Além deles, o experiente levantador Ricardinho (Copel/Telecom/Maringá) também detém uma medalha de ouro olímpica, conquistada em Atenas-2004.

Superliga Feminina

Entre as mulheres, estarão em quadra nove campeãs olímpicas (Pequim-2008 e/ou Londres-2012): Dani Lins, Carol Albuquerque e Tandara (Vôlei Nestlé/Osasco), Fabi (Rexona-Sesc/Rio de Janeiro), Mari (Concilig/Finch/Vôlei Bauru), Fabiana e Walewska (Dentil/Praia Clube), Sassá (Fluminense) e Paula Pequeno (Terracap/BRB/Brasília).

Além disso, cinco atletas defenderam a Seleção Feminina nos Jogos Olímpícos Rio-2016. Além de Dani Lins e Fabiana, disputarão a Superliga a ponteira Gabi e a central Juciely (Rio de Janeiro) e a líbero Léia (Camponesa/Minas).

“Fui muito bem recebida em Uberlândia e temos tudo para fazer uma boa temporada. Nossa equipe tem qualidade e gostei muito do clima entre as jogadoras e do trabalho da comissão técnica. Vejo a Superliga muito equilibrada e vamos em busca do melhor resultado possível”, avaliou Fabiana, principal reforço do clube de Uberlândia, vice-campeão na edição 2015/16.

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