Com a ajuda do Krav Magá, engenheiro de 65 anos supera o drama do AVC

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
02/05/2015 às 08:23.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:52
 (Marcelo Prates/Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Hoje em Dia)

O susto ao passar por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há dois anos só não foi maior devido à rápida recuperação e a mínima sequela. A prática do Krav Magá, iniciada três anos antes do episódio, ajudou Frederico Guilherme de Sales do Amaral Militão, 65, a superar o derrame .    Agora, o engenheiro aposentado e empresário não quer nem saber de faltar a nenhuma aula, e só pensa melhorar de nível.   “Foi muito sério. Tive várias convulsões, mas o preparo físico proporcionado pelo Krav Magá fez com que eu vencesse o AVC rapidamente”, afirma, feliz da vida, Frederico, cujo bom condicionamento físico foi fundamental para a volta por cima.   “Minha recuperação se deu em tempo recorde. Fiquei menos de dez dias internado, era para ficar ao menos um mês; não senti nada. Os médicos falaram da minha condição física invejável, o que ajudou na recuperação e na própria consequência do AVC”, destacou Frederico.    Ele teve como sequela a diminuição do campo de visão do olho esquerdo. “Não chega a ser um problema, pois meu cérebro já registrou e compensa esta deficiência”, explica.   Antes de começar a praticar o Krav Magá – sistema de combate corpo a corpo desenvolvido em Israel e utilizado pelas Forças Especiais de Defesa de Israel –, o empresário levava uma vida sedentária.    “Começava a fazer um esporte e parava. Agora, não perco uma aula. O Krav Magá me conquistou. Atualmente, sou faixa laranja e quero passar para a verde”, diz, empolgado.   Satisfeito, ele relata que ainda perdeu 15 quilos, e que conta com o apoio da esposa. “Ela gosta muito, porque antes eu acordava cansado, agora estou mais disposto”, destaca, ao brincar que não fala para a esposa começar a praticar, por uma única razão: “ela é muito brava.”   Frederico conta que conheceu a arte de defesa pessoal por meio do filho, Alexandre, que começou a praticar seis meses antes dele. Agora, os dois fazem aula juntos na União Israelita, o que os une ainda mais.    “Pesquisei e me interessei em começar a fazer. Não só melhora no aspecto físico, como também ajuda na minha defesa e autoconfiança, afirma Frederico, que se diz preparado emocionalmente para se defender com segurança, caso necessário.    Histórias Há dois meses, Frederico Militão teve a oportunidade de viajar para Israel por 12 dias, onde participou de vários treinamentos no local e também conheceu o país.    “Foi uma experiência maravilhosa. Fui fazer uma viagem mista, vários alunos do Brasil inteiro foram, e minha esposa me acompanhou. Ficamos um dia em cada cidade diferente”, contou. 

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