Com Borges, Santos quer vitória para avançar à decisão

Sanches Filho
20/06/2012 às 11:26.
Atualizado em 21/11/2021 às 22:57

Borges é a surpresa do técnico Muricy Ramalho para derrotar o Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, e recolocar o Santos na briga pelo quarto título da Copa Libertadores. Como nem o empate serve e a vitória por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis, toda a preparação santista foi voltada para que o time volte a ter o alto aproveitamento ofensivo do Campeonato Paulista (média de 2,52 gols por jogo).

Será preciso fazer pelo menos dois gols e por isso sai Elano e entra Borges. Nos últimos oito jogos, três com a força máxima, o antes devastador ataque santista marcou apenas dois gols. O mais importante foi o de Alan Kardec diante do Vélez Sarsfield, da Argentina, na Vila Belmiro, classificando o time às semifinais da Libertadores, e o outro de Renteria, atuando pelo time misto diante do Fluminense, na terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

O ensaio do novo ataque começou no segundo tempo da derrota por 1 a 0 diante do Corinthians, no primeiro jogo das semifinais, na quarta passada, na Vila Belmiro. Não saiu o gol porque Cássio, com pelo menos duas grandes defesas, não permitiu, mas Muricy Ramalho gostou do que viu.

O que muda é que com Borges o time passa a ter um atacante que além de finalizar com facilidade e eficiência, sabe como poucos fazer a "parede" para quem chega de trás com a bola dominada, aumentando as chances de gol. Outra vantagem é que, com Borges jogando mais avançado, Alan Kardec voltará para compor o meio de campo, com a missão de ajudar Paulo Henrique Ganso - ainda carece de melhor ritmo, depois de permanecer 19 dias parado por conta da artroscopia no joelho direito - na articulação e se movimentar ao lado de Neymar, caindo pelos lados do campo quando o time recuperar a bola.

O ensinamento que Muricy Ramalho tirou da derrota na quarta passada foi que o Santos só é Santos quando amedronta o adversário com a sua força ofensiva. No primeiro jogo da decisão da vaga às finais, o seu toque de bola na etapa inicial só beneficiou o Corinthians, que tem um sistema sólido de marcação e acumula jogadores no meio de campo.
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