Com campanhas já marcantes, Galo e Raposa farão o grande duelo da Copa do Brasil

Thiago Prata
10/06/2019 às 19:50.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:02
 (Divulgação/CBF)

(Divulgação/CBF)

Após Atlético e Cruzeiro – juntamente com Santos e Fluminense – propiciarem os momentos mais emocionantes das oitavas de final da Copa do Brasil, quis o destino – e o sorteio de ontem, realizado na sede da CBF – que os dois maiores rivais de Minas Gerais se enfrentem naquele que, em função de todo o clima de dramaticidade de um clássico estadual, tende a ser o mais esperado confronto das quartas do torneio.

O primeiro duelo será realizado no Mineirão, em 10 de julho. Sete dias depois acontece a volta, no Independência. Nesses dois embates, muita coisa estará em jogo, que vai além da classificação às semifinais. Dinheiro, tabus, marcas individuais, revanchismo e soberanias são alguns dos ingredientes no caldeirão da mais importante rivalidade mineira.

Grana

Os outros três combates das quartas de final serão Bahia x Grêmio, Flamengo x Athletico-PR e Palmeiras x Internacional. Os times que avançarem às semifinais da competição receberão R$ 6,7 milhões, cada.

Ainda com relação a ganhos financeiros, obter uma vaga significa, obviamente, a renda de mais um jogo da competição.

Cruzeiro

Para a Raposa, chegar a algumas marcas importantes na Copa do Brasil passa pelos dois jogos contra o Atlético. Uma delas é continuar sendo a equipe que mais vezes venceu a Copa do Brasil, de forma isolada. O Grêmio, com cinco conquistas, uma a menos que os celestes, é o único clube que pode igualar o feito do Cruzeiro.

Além disso, eliminar o Galo deixaria Mano Menezes a quatro partidas de alcançar o topo da hierarquia dos treinadores com mais títulos da Copa. Com três capítulos da glória máxima – 2009, pelo Corinthians, e 2017 e 2018, pela Raposa –, ele pode dividir o posto com Felipão – dono de quatro canecos.

Considerando a Era das Novas Arenas – ou seja, de 2013 para cá, quando o Mineirão foi reinaugurado –, o Cruzeiro superou o Atlético em três mata-matas (final do Mineiro em 2014, 2017 e 2018), enquanto o Galo levou a melhor em quatro (semifinal do Estadual de 2015 e decisões do Mineiro de 2013 e 2016 e da Copa do Brasil de 2014). Ganhar do alvinegro levaria os azuis a um empate nessa estatística.

Atlético

Ao Galo, sobressair-se diante do rival representaria manter vivo o sonho de um título neste ano, algo que o clube ainda não obteve na Era Sérgio Sette Câmara, e do bicampeonato da Copa do Brasil – o primeiro e único título do time no torneio foi exatamente em cima do Cruzeiro, em 2014. O alvinegro entra também com o espírito de revanche, após a perda do Mineiro deste ano.

O Atlético tenta ainda sustentar um tabu de nunca ter perdido para a Raposa em mata-matas nacionais.

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