Com dificuldades no fornecimento, Dryworld acerta débito de dois meses com Robinho

Henrique André e Alexandre Simões
hcarmo@hojeemdia.com.br
11/06/2016 às 16:42.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:51
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)


As últimas semanas foram de boas notícias no Atlético. Além da contratação do atacante Fred, junto ao Fluminense, e do lateral-esquerdo Fábio Santos, que defendia o Cruz Azul, do México, o clube alvinegro resolveu pendências importantes nos bastidores.

Com várias dores de cabeça devido ao atraso no fornecimento de uniformes, a cúpula atleticana se reuniu com a fornecedora canadense Dryworld e, apesar de não sanar tal problema, conseguiu resolver outro de co-responsabilidade: o direito de imagem do atacante Robinho, em atraso havia dois meses.

No encontro realizado num restaurante da capital, dirigentes do Galo e da empresa se acertaram e os cerca de R$ 400 mil a serem pagos ao "Rei das Pedaladas" foram quitados.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do Hoje em Dia, o dinheiro foi viabilizado graças às vendas de camisas, as quais superaram as metas iniciais. Os números, porém, não foram obtidos. O sucesso nas lojas, inclusive, faz com que a empresa ganhe fôlego dentro do clube. Com contrato inicial de dois anos, a Dry está garantida no alvinegro, pelo menos, até o final desta temporada.

Em relação ao fornecimento de material para as categorias de base, que ainda vestem a linha da antiga parceira (Puma), e também para a equipe principal, que sofre com a falta de algumas peças, nada foi revelado.

Remessa de dinheiro

Como é de conhecimento público, a Dryworld enfrenta sérios problemas para enviar dinheiro do Canadá ao Brasil. Segundo relato de uma fonte, a qual pediu para não ser identificada, os fundos de pensão canadenses pararam de liberar dinheiro para ser investido em território tupiniquim, devido ao alto risco do negócio, já que o país foi rebaixado pelas agências internacionais. A crise política e financeira no país do futebol assusta os empresários estrangeiros.

"A maioria das empresas multinacionais, quando se instalam no país, não consultam a cultura brasileira ou os próprios brasileiros. Tentam agradar os clientes, mas acabam se perdendo e fazendo besteiras", comenta.

Vivendo este impasse, Atlético e Dryworld tentam solucionar o problema para que não tenha fim a parceria que prometia sucesso para as duas partes.

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