Com Jô e Victor, Atlético se torna o clube mineiro que mais cedeu jogadores à Seleção em Copas

Wallace Graciano - Hoje em Dia
07/05/2014 às 12:18.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:28
 (Hoje em Dia)

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O Atlético se tornou o clube mineiro que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Com a convocação de Victor e Jô revelada na manhã desta quarta-feira (7), o Galo soma seu 12 representantes em Mundiais, ultrapassando o arquirrival, Cruzeiro, que teve 11 “selecionáveis”.

O Botafogo, que viu Jéfferson ser chamado por Scolari, é o clube brasileiro que mais “ajudou” a vitoriosa caminhada da Seleção Brasileira em Copas, com 47 jogadores. Na segunda colocação, aparece o São Paulo, com 45. O Vasco completa o “pódio”, com 36 atletas.

História começou em 1966

O primeiro atleta a ser cedido por um clube mineiro foi Tostão, em 1966, quando defendia o Cruzeiro. Quatro anos depois, ele voltou a ser chamado para a Seleção Canarinho. Desta vez, ao lado dos companheiros de equipe Fontana e Piazza e do atleticano Dadá Maravilha, ele faturou o tricampeonato Mundial.

Em 1974, Piazza foi um dos remanescentes da campanha vitoriosa no México. A ele se juntou o companheiro de Cruzeiro Nelinho. Curiosamente, no Mundial seguinte, foi a vez do lateral-direito da Raposa manter a rotina de atletas celestes que atuaram em dois mundiais consecutivos. Toninho Cerezzo e Reinaldo, do Atlético, também integraram a lista.

Na década de 1980, somente o Galo cedeu jogadores ao time canarinho. Em 1982, Cerezzo, que havia disputado a Copa na Argentina, voltou a ser lembrado e ganhou a companhia de Éder e Luizinho. Quatro anos depois, foi a vez de Edivaldo e Elzo representarem o clube alvinegro.

Em 1994, às vésperas do Mundial dos Estados Unidos, um garoto ainda com 17 anos ganhou sua primeira chance com a camisa verde e amarela. Ronaldo, que defendia o Cruzeiro, não desperdiçou a oportunidade e conquistou a confiança de Carlos Alberto Parreira, para integrar o grupo que faturou o tetracampeonato. 

Em 1998, na Copa da França, Zagallo recorreu a Minas Gerais para chamar dois de seus três goleiros. Taffarel, do Atlético, e Dida, do Cruzeiro, foram lembrados pelo “Velho Lobo”. O primeiro ficou com a camisa 1 canarinho e teve participação decisiva naquele Mundial, sendo o herói na disputa por pênaltis, contra a Holanda, nas semifinais, ao defender duas cobranças.

Após uma final traumática contra os donos da casa, o penta foi adiado por quatro anos. E tínhamos dois atletas de clubes mineiros na Seleção comandada por Scolari que trouxe o caneco de volta ao Brasil. Entre os titulares, figurava o volante Gilberto Silva, do Atlético. No banco, Edilson representava o Cruzeiro. 

Antes de Victor e Jô, do Atlético, o último atleta a atuar por um clube mineiro e ser convocado para a equipe Canarinho foi Gilberto, lateral-esquerdo que fez parte da lista dos 23 jogadores que Dunga levou à Copa do Mundo de 2010. O atleta atuou em duas partidas naquele Mundial.

Confira os jogadores já cedidos por clubes mineiros na história das Copas

1966
Tostão - Cruzeiro

1970
Dadá Maravilha – Atlético
Tostão – Cruzeiro
Fontana – Cruzeiro
Piazza – Cruzeiro

1974
Wilson Piazza – Cruzeiro
Nelinho - Cruzeiro

1978
Nelinho - Cruzeiro
Toninho Cerezzo – Atlético
Reinaldo – Atlético

1982
Toninho Cerezzo – Atlético
Luizinho – Atlético
Éder Aleixo – Atlético

1986
Edivaldo – Atlético
Elzo – Atlético

1994
Ronaldo – Cruzeiro

1998
Taffarel – Atlético
Dida – Cruzeiro

2002
Edílson – Cruzeiro
Gilberto Silva – Atlético

2010
Gilberto – Cruzeiro

2014
Victor – Atlético
Jô - Atlético

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