Com o fim da 1ª fase, trinca da treinadores da capital exalta evolução e nível técnico do Mineiro

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
26/04/2021 às 14:19.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:46
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro Marina Almeida/América Pedro Souza/Atlético)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro Marina Almeida/América Pedro Souza/Atlético)

Muito se questiona quanto ao nível técnico do Campeonato Mineiro ao longo dos anos. Mas na visão dos treinadores dos três clubes da capital, trata-se de uma competição que merece ser exaltada e com vários atrativos. Para o americano Lisca, o atleticano Cuca e o cruzeirense Felipe Conceição, o Estadual vem melhorando nesse sentido a cada edição, o que se fez notório novamente em 2021.

Ao fim da fase classificatória, Lisca teceu elogios à competição, exaltando as disputas ferrenhas que se passaram e prevendo duelos épicos nas semifinais. 

“Eu acho que quem ganha com isso é o futebol mineiro com duas grandes semifinais. O Tombense (o quarto membro do Big Four deste ano) também cresceu demais. Chegaram os quatro times que trabalharam bem e tiveram mais equilíbrio. A Caldense, que ganhou dos três grandes, acabou não se classificando. São coisas que acontecem no futebol. O público mineiro teve uma grande fase classificatória e terá grandes semifinais”, garante.

Tricampeão mineiro (2011, 2012 e 2013) e na disputa de seu quarto título no torneio, Cuca corrobora com o colega de profissão.

“Acho que o Campeonato Mineiro está em evolução em relação a outros anos. Tem boas equipes. Falar que não serve de parâmetro não é verdade. Temos Caldense, Athletic, Tombense e outras que são bem montadas, difíceis de se enfrentar, fisicamente muito fortes. Tem que se valorizar”, disse.

Conceição é da mesma opinião, mas faz uma crítica construtiva, com o intuito de aumentar ainda mais o nível para as próximas edições.

“Está evoluindo. Se a gente cuidar mais da estrutura dos campos e dos estádios, o futebol mineiro tem a crescer ainda mais. Há bons profissionais. Muitas equipes ficam paradas, sem calendário. Esperamos que atletas que não estão classificados consigam estar empregados em outros Estados ou em outras competições. Que as federações e a CBF possam ajudar. A gente fala muito sobre isso, e é necessário ajudar equipes pequenas e médias e esses profissionais que são tão qualificados quanto a gente, que tem o privilégio de trabalhar em clubes grandes como o Cruzeiro", comenta.Gustavo Aleixo/Cruzeiro Marina Almeida/América Pedro Souza/Atlético

Felipe Conceição, Lisca e Cuca elogiaram bastante a primeira fase da edição 2021 do Campeonato Mineiro

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