Com pintura provisória agressiva, Red Bull apresenta o seu novo carro para a F-1

Estadão Conteúdo
13/02/2019 às 13:51.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:31
 (Reprodução / Twitter)

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Com uma pintura bastante agressiva, a Red Bull apresentou nesta quarta-feira (13) o seu novo carro para a temporada de 2019 da Fórmula 1. O modelo RB15 trouxe como principal novidade visual o fato de que o azul escuro predominante passou a dividir espaço de forma evidente com uma série de detalhes em vermelho, deixando o monoposto com uma aparência muito chamativa.

Essa pintura, porém, ainda não é a definitiva do monoposto que será guiado pelo holandês Max Verstappen e o francês Pierre Gasly no Mundial, que começa no dia 17 de março, data do GP da Austrália, em Melbourne. A Red Bull confirmou que esse layout, que aboliu a cor amarela usada até o ano passado, será utilizado apenas nos testes coletivos da pré-temporada, marcados para começar na próxima segunda-feira, em Barcelona, na Espanha.

Mas, independentemente de como ficará visualmente o carro que disputará o campeonato deste ano, a Red Bull espera que o mesmo possa proporcionar condições aos seus pilotos de brigar por títulos contra Mercedes e Ferrari, respectivas campeã e vice-campeã do Mundial de Construtores do ano passado.

A equipe baseada em Milton Keynes, na Inglaterra, foi a terceira colocada desta disputa por equipes em 2018, quando Verstappen ficou na quarta posição no Mundial de Pilotos, atrás do pentacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, e de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, então dupla da Ferrari - o finlandês se transferiu para a Sauber, chamada agora de Alfa Romeu.

Agora com motores fornecidos pela Honda, após o fim de um longo ciclo de 12 anos de parceria com a Renault, a Red Bull obteve quatro vitórias na temporada do ano passado. Mas ficou longe de ameaçar o domínio imposto principalmente pela Mercedes, vencedora dos últimos cinco Mundiais de Construtores. Antes disso, a equipe austríaca triunfou por quatro anos seguidos nessa disputa, entre 2010 e 2013.

A campanha do ano passado, entretanto, foi a melhor desde 2014, quando foi iniciada a era de motores híbridos turbo V6 na categoria. A Honda encerrou recentemente uma fracassada reedição de parceria com a McLaren, depois de a montadora japonesa ter triunfado ao lado da tradicional equipe inglesa entre o final da década de 1980 e o início da de 1990. E apenas a partir da próxima segunda-feira, na abertura dos testes coletivos, será possível saber se a Red Bull está em condições de brigar de igual para igual com os principais favoritos do grid.

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