(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)
Palco da conquista do tetracampeonato brasileiro da Raposa, anteontem, o gramado do Mineirão virou preocupação para a grande decisão da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Atlético, nesta quarta-feira (26), às 22h.
O estado crítico do campo, alagado pela chuva durante a vitória celeste por 2 a 1 sobre o Goiás, pode se repetir na final. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a chance de chover em Belo Horizonte é de 90%.
Insatisfeitos, jogadores do Cruzeiro reclamam da situação. “Algumas partes estavam impraticáveis, muito alagadas. Espero que, na final, isso não atrapalhe a gente, como também ao Atlético”, alerta o meia Everton Ribeiro.
O goleiro atleticano Victor também lamenta a possibilidade de novo alagamento no Gigante da Pampulha. “É uma pena que o Mineirão não esteja nas melhores condições. Mas, se prejudicar, vai prejudicar a ambos os times. Cada um vai ter que se superar”, minimiza o camisa 1.
Empresa se defende
Segundo o consórcio Minas Arena, responsável por gerir o estádio, o gramado foi construído de acordo com as exigências feita pela Fifa para a Copa do Mundo e sempre é vistoriado por técnicos.
A concessionária explica que os pontos de alagamento vistos no domingo se devem a uma fibra colocada no gramado por determinação da entidade. Esta fibra faz com que, em uma área específica na lateral do campo, a drenagem da chuva ocorra de forma mais lenta.
A Minas Arena alega que, além disso, era esperado que a grama de inverno plantada no estádio para a Copa do Mundo resistiria até o fim da temporada, o que não se confirmou devido ao prolongado período sem chuvas no estado.
“A concessionária irá utilizar o período de recesso do futebol para realizar os ajustes para que o campo volte a ter um perfeito escoamento da água e a qualidade que sempre apresentou”, promete a empresa através de sua assessoria. Em 2014, o Mineirão já recebeu 41 partidas.