(Guilherme Piu)
Em delicada situação financeira, o Cruzeiro convive nos dois últimos anos com atrasos salariais. Desta vez, o que estão em aberto são os vencimentos dos jogadores e demais funcionários correspondentes a outubro, que deveriam ter sido pagos na semana passada.
A inadimplência atinge não apenas o departamento de futebol profissional do clube, mas também outros setores da instituição, como as categorias de base e o administrativo.
A informação sobre o débito com os colaboradores foi publicada inicialmente pelo ge.globo e confirmada pelo Hoje em Dia.
Procurado pela reportagem, o Cruzeiro afirmou que pretende realizar os pagamentos pendentes nos próximos dias.
Histórico
Os recorrentes atrasos salariais na Raposa tiveram desdobramentos importantes recentemente.
Em outubro, jogadores do elenco principal ficaram alguns dias em greve em protesto ao descumprimento da obrigação de pagar os salários por parte do Cruzeiro.
Funcionários administrativo, inclusive, relataram que o débito chegou a completar seis meses. O montante devido, somando todos os núcleos da instituição, era de R$ 9 milhões.
Como alternativa para levantar recursos para quitar essas pendências, o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, recorreu ao empresário Pedro Lourenço, principal apoiador do clube estrelado nos últimos anos.
Lourenço alugou por dez anos o prédio onde era localizada a antiga sede do Cruzeiro, na rua Timbiras, no Barro Preto, e antecipou o pagamento.
Apesar da nova receita, a Raposa não quitou todas as pendências com seus funcionários.
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