(Arte HD)
Nos anos 80, o jogo de cartas “Supertrunfo” se popularizou no Brasil fazendo a alegria da criançada com seus baralhos de carros, motocicletas e aeronaves. Anos depois, a brincadeira ‘volta’ à tona nas mãos do técnico Mano Menezes.
Assim como no baralho, que se baseava na comparação dos valores das cartas entre os jogadores para superar o adversário, o trabalho de Mano é decifrar a dupla de ataque que completará o trio ofensivo do time com Willian, considerado o “Super Trunfo”.
Com o retorno de Arrascaeta, que estava com a seleção do Uruguai para a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas, o setor de ataque aumenta em número de concorrentes.
Agora, Mano terá de quebrar a cabeça para, entre quatro atletas, arrumar os dois titulares.
O principal desafio é que as opções vivem uma boa fase. Na goleada por 3 a 0 sobre o Sport, no último domingo, Mano optou por Alisson, recuperado de lesão, e o meia Marcos Vinícius, autor de um golaço na partida, para jogar ao lado de Willian.
Mas esse setor já teve também como protagonistas Allano e Arrascaeta. O primeiro saiu do time devido a uma contusão no tornozelo esquerdo, e ainda segue o tratamento da lesão.
Já o uruguaio desfalcou a equipe na última partida por estar com a seleção do seu país.
Nessa quarta (18), no entanto, ele mostrou que está em alta com Mano. No treinamento tático, na Toca da Raposa II, Arrascaeta formou o trio de ataque com Marcos Vinícius.
Diante disso, Alisson figurou entre os reservas, uma novidade para o jogador nesta temporada.
Desde a época de Marcelo Oliveira, ele é considerado a principal peça da equipe. Foi assim na passagem de Luxemburgo e no inicio do trabalho de Mano, quando ele formava o trio com Willian e Allano.
Agora, ele terá que voltar a buscar um espaço novamente. “Bom ter essa concorrência, melhor para o grupo, todo mundo buscando espaço”, observou o jovem, de 22 anos.
Confiança
Mantido entre os titulares, Marcos Vinícius, destaque na partida contra o Sport, avisou que não pretende dar brecha para os concorrentes.
“Fundamental para um atleta ter sequência de jogos. Cada partida vai evoluindo. O professor está me dando muita confiança e quero dar sequência novamente”, analisou o meia.
Para ele, o apoio de Mano foi fundamental para seu crescimento. “Acho que o fundamental foi o Mano conversar comigo nos treinamentos, fazer o simples lá atrás e na frente usar minha força e minha velocidade na hora certa”, finalizou Marcos Vinícius.