(AFP)
Os resultados ruins nas duas primeiras rodadas, somados a dois jogos consecutivos fora de casa, contra Colômbia e Chile, logo depois, transformam a partida contra o Brasil, no próximo dia 13 de novembro, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, num confronto de vida ou morte para a Argentina, que ocupa apenas a sétima posição nas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.
A competição carrega até agora a marca da surpresa, pois o Brasil, outra grande força da Conmebol, está na quinta colocação, num torneio em que os quatro primeiros colocados garantem vaga direta para o Mundial, e o quinto disputa uma repescagem, em jogos de ida e volta, contra uma seleção da Oceania, o que não é um problema, pelo baixo nível técnico do futebol no continente.
Mas se engana que apenas Argentina x Brasil movimentará a próxima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. No dia 12 de novembro, Equador e Uruguai, ambos com duas vitórias até agora, se enfrentam em Quito. No mesmo dia, o Chile recebe a Colômbia, em Santiago.
Arrancadas
Os 100% de aproveitamento do Chile, que venceu Brasil (2 a 0), em Santiago, e Peru (4 a 3), em Lima, já eram esperados, pois o time fez uma boa Copa do Mundo e venceu em julho a Copa América. O que pode complicar a vida de brasileiros e argentinos são as boas arrancadas de Uruguai e Equador.
A Celeste Olímpica foi às últimas quatro Copas do Mundo passando pela repescagem, pois foi quinta colocada nas Eliminatórias para 2002, 2006, 2010 e 2014. Agora, vence as suas duas primeiras partidas e sem contar com seus dois principais jogadores, os atacantes Suárez e Cavani, que cumprem suspensão.
O Equador, que tem a altitude 2.850 metros de Quito como aliada, foi a três dos últimos quatro Mundiais. Além disso, a Colômbia, que ainda não contou com James Rodríguez, machucado, tem uma equipe recheada de jogadores que brilham na Europa e deve dar muito trabalho, apesar da goleada sofrida em Montevidéu nesta terça-feira (13), quando levou 3 a 0 do Uruguai.
As Eliminatórias Sul-Americanas mais equilibrados de todos os tempos terá como marca, com certeza, o sofrimento de brasileiros e argentinos.