Comandante do América, Givanildo Oliveira completa 50 anos de carreira no futebol

Da Redação*
28/03/2019 às 15:11.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:00
 (Mourão Panda / América)

(Mourão Panda / América)

O clássico de domingo (31) entre América e Cruzeiro pela semifinal do Campeonato Mineiro terá um gosto especial para o comandante do Coelho. Givanildo de Oliveira completa nesta quinta-feira (28) cinquenta anos de carreira profissional dentro do futebol. Sua estreia foi justamente no dia 28/03/1969, quando jogava pela equipe do Santa Cruz, de Pernambuco.

O amistoso entre o time nordestino e o Bahia foi realizado na Ilha Do Retiro, em Recife. O então jovem, Givanildo, marcou um gol na pardida, além de contribuir com duas assistências na vitória da Cobra Coral por 5 a 2.

Como jogador, o atual técnico do América teve passagens pelo próprio Santa Cruz, Corinthians (participou do famoso jogo da invasão corinthiana no Maracanã, em 1976), Fluminense e Sport. As boas atuações na campanha que levou o Timão ao vice no Campeonato Brasileiro credenciaram o volante a ser convocado pela Seleção Brasileira.

Após pendurar as chuteiras, Givanildo se tornou um dos treinadores mais marcantes e longevos do futebol brasileiro. Acumula passagens por vários clubes do país, principalmente em equipes do norte e nordeste. No entanto, o clube que o "Rei do Acesso" mais dirigiu em toda sua carreira foi o Coelho. Somando as diversas passagens por Belo Horizonte, ele acumula 187 jogos, com 87 vitórias, 51 empates e 49 vitórias.

Em entrevista à seção Papo em Dia, concedida em 2016, ao ser perguntado se o fato de ser um treinador nordestino o atrapalhou no mercado nacional, para treinar clubes frequentes na série A do brasileiro, Givanildo respondeu que sim.

 “Atrapalhou. Se tiver que ir ainda, apesar de não ter mais aquela ânsia, eu quero sim. Sempre quis. Já tive sondagens (do eixo Rio-São Paulo), mas para aguentar reunião com diretor depois de jogo; para chegar dirigente, como no Guarani e Bragantino, querendo escalar o time. Lá eu mandei todos para aquele lugar. Não precisa dizer mais nada, né? É o meu jeito. Tem discriminação sim, e eu enfrentei isso. No Atlético Paranaense foi onde eu mais enfrentei. Foi pesado, e discriminação mesmo. Bem pesada”, comentou o treinador.

*Hugo Lobão
Sob supervisão de Alexandre Simões

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