Saem as meninas, entram os homens. O palco é o mesmo: a Arena JK, em Belo Horizonte, assim como o troféu em disputa, o do Sul-Americano de Clubes.

Que vale, além da hegemonia regional, o passaporte para o Mundial, tanto mais valioso caso a Federação Internacional (FIVB) confirme a mudança na fórmula de disputa do título, que passaria a ser um confronto com o campeão europeu, em partida única.

E se no feminino tudo indicava, como foi o caso, que o confronto entre Minas Tênis e Praia Clube se transformaria em decisão, desta vez a história é outra.

Logicamente o favoritismo é do Sada Cruzeiro, que busca a sexta conquista, assim como o Fiat Minas tem tudo para chegar às semifinais. Mas os dois representantes argentinos na disputa – UPCN, atual campeão nacional, e Obras San Juan, vencedor da Copa Argentina – prometem dar muito trabalho.

No Grupo B, o Sada estreia justamente diante do UPCN, no que foi a decisão do torneio em 2014, coincidentemente no mesmo ginásio. O time do técnico Fabian Armoa conta, entre outros, com o oposto polonês Bartman, campeão mundial em 2012, e o central russo Stulenkov.

“É um vôlei um pouco diferente do nosso, com menos força, mas muita paciência, muita defesa. Precisamos ficar atentos e vamos brigar muito por essa vitória, que será muito importante nos cruzamentos da fase final”, destaca o líbero Serginho.

O Minas também estreia, abrindo a rodada, contra o rival mais complicado de sua chave. Da mesma cidade do UPCN, o Obras San Juan aposta no ponteiro passador cubano Melgarejo e no experiente Quiroga, que já defendeu o clube da Rua da Bahia. “Nossas ambições são grandes, pensamos em chegar à final. Vamos jogar um campeonato dentro de casa, temos vôlei para isso”, garante o técnico Nery Tambeiro.

Regatas Lima e Nacional-URU jogam para ganhar experiência e dificilmente exigirão dos mineiros. Os dois primeiros de cada grupo se enfrentam sexta-feira em cruzamento olímpico, com a final sábado à noite. 

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