Comitê conta com 27 pódios, mas time Brasil tem chances de superar previsão

Comitê conta com 27 pódios, mas time Brasil tem chances de superar previsão FOTO: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio LEGENDA: CERIMÔNIA – Operários do Parque Olímpico posam para foto oficial em evento que marcou início da contagem regressiva ARTE

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
06/08/2015 às 06:42.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:14

Durante a cerimônia que abriu a contagem regressiva de um ano para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (5), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) confirmou a expectativa de ter o país entre os dez mais bem classificados no quadro geral de medalhas.

Para isso, estima-se que seriam necessárias ao menos 27 medalhas – vale ressaltar que o melhor resultado já obtido foi em Londres (2012), com 17 pódios.

Com base na meta do COB, o Hoje em Dia listou os atletas que teriam chances reais de conquistar medalhas se a disputa acontecesse nesta quinta-feira (6) (veja ao lado). Entre esportes individuais e coletivas, foram relacionado 45 pódios possíveis, numa previsão otimista.

Em um ano, obviamente, muita coisa pode mudar. Brasileiros e adversários podem sofrer contusões, por exemplo, e muitos sorteios ainda definirão caminhos mais fáceis ou mais complicados na busca pelo sonhado pódio. Além disso, até lá, ainda serão realizados campeonatos mundiais de várias modalidades, que podem revelar novos candidatos.

Uma das grandes expectativas de medalha para o Brasil é a seleção feminina de vôlei, atual bicampeã olímpica. Para o técnico José Roberto Guimarães, o país tem condições de figurar entre os dez melhores.

“Sabemos que essa pressão existe. Será uma Olimpíada difícil, e o Brasil pode sim ficar entre os dez. Acho que algumas modalidades vão sofrer mais do que outras”, avalia o treinador.

“Vejo as meninas do handebol como candidatas ao ouro, um time muito focado e com muita qualidade, e a gente já tem também uma melhora no masculino. Tem ainda algumas modalidades que a gente pode se surpreender. O judô sempre tem medalha, a natação...”, concluiu.

Na canoagem, Isaquias Queiroz vai mais longe e não pensa apenas na chance de medalha em 2016, mas já se prepara para os Jogos de Tóquio, em 2020. “Não me sinto pressionado. Estou treinando agora a parte final da prova e como me manter na ponta”.

Delegação

O Comitê Olímpico do Brasil tem divulgado também que pretende levar pelo menos 400 atletas brasileiros aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Esta expectativa, entretanto, deverá ser ultrapassada com muita folga. Afinal, até essa quarta-feira (5), já havia 389 classificações garantidas.

Prefeito garante avanço nas obras e fala em ‘esnobada’

O prefeito da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, Eduardo Paes, garantiu que o Rio está cumprindo os prazos para as principais obras e chegou a dizer que gostaria de entregá-las com ainda mais antecedência para “dar uma esnobada” em quem aposta nos atrasos.

No evento que abriu a contagem regressiva de um ano para os Jogos, o Comitê Olímpico (COB) anunciou que o acendimento da chama olímpica acontecerá em 21 de maio de 2016, seis dias antes do início do revezamento da tocha. O presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman, declarou que esse “um ano vai passar rápido”.

Já temos 82% de execução do Parque Olímpico, e o Centro Olímpico de Tênis já tem 70% (das obras). Esses 30% restantes, nós conseguiremos fazer em dois ou três meses, pois a estrutura já está pronta. O Velódromo, que ainda é tratado como preocupação, está com 61% de execução, dentro do prazo”, enumerou o prefeito carioca.

“A gente não quer terminar tudo com tanta antecedência assim, apesar que seria uma delícia dar uma esnobada, porque falaram que a gente iria atrasar. Mas isso tudo tem um custo de manutenção que não é trivial, e a gente não quer ficar desperdiçando dinheiro”, acrescentou Paes.

Por fim, o prefeito da cidade sede ainda assegurou que cerca de 63% da população local utilizará o transporte público de alta capacidade em 2016 graças aos Jogos Olímpicos e que a rede hoteleira terá 37 mil quartos no ano que vem.

“Sabemos que essa pressão existe. Será uma Olimpíada difícil, mas o Brasil pode sim ficar entre os dez melhores. Tem algumas modalidades em que a gente pode se surpreender. O judô sempre tem medalha, a natação...” José Roberto Guimarães - Técnico da Seleção Feminina de Vôlei

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