Confira carrascos que vestiam azul e fizeram história no Galo nesta década; Mancini será mais um?

Thiago Prata
14/10/2019 às 12:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:12
 (Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

(Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Em suas respectivas trajetórias, Atlético e Cruzeiro já contrataram vários jogadores ou técnicos que fizeram história no rival. A vinda de Vagner Mancini – treinador responsável por comandar a maior goleada da Raposa em clássicos, os 6 a 1, de 2011 – ao Galo, é mais um capítulo dessa saga. Nesta década, um fato interessante vem à tona dentro desse contexto: o Galo costuma dar sorte ao trazer carrascos que antes vestiam azul.

Curiosamente, três desses nomes começaram a defender as cores do Atlético justamente no ano do 6 a 1. Confira abaixo:

Leo Silva: "melhor que Tardelli"

Contratado em dezembro de 2010, Leo Silva fez sua estreia justamente contra o Cruzeiro, no dia 12 de fevereiro de 2011, no triunfo alvinegro por 4 a 3, na Arena do Jacaré. 

Antes de chegar ao Galo, porém, Leo se destacou como algoz: foi autor de dois gols nos 5 a 0 dos celestes em cima do arquirrival em 26 de abril de 2009, na final do Mineiro. Ao fim daquele confronto, o zagueiro “provocou”: “Quem veio ver Tardelli acabou vendo Leonardo”.

Pelo time preto e branco, porém, Leo Silva vivenciou os melhores momentos de sua carreira, conquistando vários títulos, entre eles o de campeão da Libertadores de 2013 e os da Recopa e Copa do Brasil de 2014, além de tornar o maior zagueiro-artilheiro do clube, com 35 gols.Bruno Cantini/Atlético

Guilherme: "algoz do Galo"

Guilherme é outro que fez muita raiva em torcedores atleticanos, atuando pelo Cruzeiro. Em 2007, por exemplo, foi carrasco em três clássicos – marcou quatro gols e conquistou três triunfos. Chegou a colocar em seu site que era “algoz” do Atlético. Quando se transferiu para o time alvinegro, em março de 2011, retirou essa alcunha do site.

Pelo Galo, teve altos e baixos, mas é lembrado por gols e assistências em momentos decisivos, como na final do Mineiro de 2012, na semi da Libertadores de 2013, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2014 e nas semifinais do Estadual de 2015. “Quando você veste essa camisa (do Atlético), você sente um poder diferente”, dizia ele.Bruno Cantini/Atlético

Cuca: "no quintal do vizinho está a solução"

Cuca é outro exemplo de carrasco que fez história no Galo. Em 2011, foi campeão mineiro em cima do Atlético. Depois, no segundo semestre, já vestindo o traje alvinegro, livrou o time do rebaixamento. Ironica e curiosamente, foi ele o treinador do clube nos 6 a 1 sofridos para a Raposa, comandada à época por Vagner Mancini, novo técnico alvinegro.

Na apresentação oficial de Cuca no Galo, o então presidente Alexandre Kalil ressaltava que o treinador era quem mais conhecia o Atlético naquele momento, exatamente por ter dirigido o rival.

Pelo Atlético, Cuca foi bicampeão mineiro em 2012 e 2013, campeão da Libertadores de 2013 e vice do Brasileirão de 2012.Bruno Cantini/Atlético

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