Chegou a hora de ajustar algumas situações que estavam mal resolvidas com a fanática torcida. Se, no ano passado, o Cruzeiro confirmou o título de campeão brasileiro a mais de 1.500 km de distância da China Azul, hoje, o torcedor terá a chance de soltar o grito de campeão diante dos ídolos.   Outro dilema vivido por dirigentes e torcedores é o fato de o arquirrival Atlético ter celebrado as conquistas da Libertadores e da Recopa no Mineirão, onde o mando de campo normalmente é da Raposa – em tom de provocação, atleticanos brincam que o Gigante da Pampulha é o “salão de festas” alvinegro.   No ano passado, a expectativa era a de que o Cruzeiro levantasse a taça no Mineirão, mas a vitória do então vice-líder Atlético-PR na mesma rodada adiou a conquista para o jogo seguinte, contra o Vitória, na Bahia. Naquele dia, contra o Grêmio, os atletas da Raposa comemoraram o título antecipadamente com uma taça de papelão.    Como faz tradicionalmente, a CBF não liberou a taça de forma adiantada, por isso a festa com o troféu deve ficar para a última rodada, no duelo contra o Fluminense.   Focado na final da Copa do Brasil, contra o Galo, na quarta-feira, o clube já anunciou que não fará festa – nem mesmo a tradicional confraternização do elenco na churrascaria – após o jogo contra o Goiás, mesmo em caso de confirmação do título.

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