Se fora dos estádios a Copa das Confederações de 2013 foi marcada pelos protestos e confrontos entre policias e manifestantes, dentro deles a competição foi um sucesso para a Fifa. Colocado em xeque em relação à aceitação e presença dos torcedores nas novas arenas, o torneio realizado no Brasil alcançou o segundo maior público da história da competição.
Nos 16 jogos realizados, o público total foi de 796 mil torcedores, resultando em uma média de 49,7 mil por partida. Os números brasileiros só ficam abaixo dos da Copa das Confederações de 1999, no México, que contou com 970 mil torcedores (média de 60,2 mil). Nas outras cinco edições, nenhuma havia ultrapassado a marca dos 510 mil fãs.
Outra estatística que também chama a atenção é a porcentagem de ocupação dos estádios. Com uma capacidade total de 995 mil lugares, 80% das cadeiras foram ocupadas durante a competição. Segundo estudiosos, o número seria ainda maior não fossem as partidas Taiti x Nigéria, no Mineirão, e Nigéria x Uruguai, na Arena Fonte Nova, que tiveram os menores índices de ocupação, com 32% e 49%, respectivamente.
Como já era esperado, o maior público da Copa das Confederações se deu na grande final entre Brasil e Espanha, com 73.531 torcedores. A partida com maior índice de ocupação, no entanto, foi Brasil x Japão, que marcou a abertura do torneio e teve 95% dos lugares ocupados.