Corte profundo: Atlético 'enxuga' folha e cerca de 50 funcionários são desligados do clube

Henrique André
@ohenriqueandre
22/05/2020 às 11:57.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:34
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A crise financeira causada, principalmente, durante a pandemia do novo coronavírus, faz com que a diretoria do Atlético adote a estratégia da "contenção de gastos". Infelizmente, vários departamentos do clube estão sendo 'atingidos' e muitos funcionários sendo desligados; dos mais simples aos de cargos mais altos. Outros, desde o início de abril, tiveram os contratos suspensos. 

De acordo com a informação publicada na manhã desta sexta-feira (22) pela  Rádio Itatiaia, a intenção do clube é economizar cerca de uma folha até o final do ano; cerca de R$ 10 milhões. Devem ocorrer aproximadamente 50 demissões. A readmissão de alguns deles, inclusive, não é descartada quando as coisas se normalizarem.

Ainda de acordo com a "Rádio de Minas", os salários daqueles que permanecem, relacionados ao mês de abril, não serão pagos de forma integral. A crise financeira, provocada pelo novo coronavírus, atingiu e muito as estruturas do Galo.

 A reportagem do  Hoje em Dia conversou com algumas pessoas e confirmou que, além do preparador físico Luís Otávio Kalil, demitido nesta quinta (21), dezenas de outros funcionários não seguirão no alvinegro. Só no departamento de base, a expectativa é que o número seja de até 20 desligamentos (alguns já ocorridos nos últimos meses).

Responsável pelo mascotes (crianças que entram em campo em dias de jogos) e também bastante querida no clube, no qual estava há 29 anos, a produtora de eventos Andreia Paiva foi mais uma comunicada da demissão durante esta semana. Assim como ela, Alan Deere, sub-gerente da Cidade do Galo, e Lilian Lúcia, secretária que trabalhava na sala da diretoria no CT, também tiveram o mesmo destino. Eles são apenas alguns exemplos.

Suspensão de contrato

Além de reduzir os salários de funcionários que ganham mais de R$ 5 mil (mensais) - a redução varia de 25% a 70% em alguns casos segundo relatos -, outras pessoas, inclusive, assinaram uma licença não remunerada, como é o caso de Lucas Couto, diretor de operação de estádios. O acordo, assinado em 1º de abril é válido até 1º de agosto, ou, caso as atividades do setor retornem antes, ele volta a exercer a função normalmente.

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