(Cristina Quicler)
Di Stéfano em final de carreira, com Pelé no auge e o então garoto Pedro Rocha jogando juntos. Ou Zico e Maradona criando para as finalizações de Francescoli. Unir em um mesmo ataque, simultaneamente, os melhores jogadores dos três gigantes do futebol sul-americano é um sonho que o Barcelona, da Espanha, vive hoje com Neymar, Messi e Suárez. O trio é a grande arma do time na busca pelo título da Liga dos Campeões, cujas quartas de final são disputadas a partir desta terça-feira (14). O esquadrão sul-americano da equipe catalã é apenas uma das provas de que a reta final da principal competição europeia de clubes será também um aperitivo para a melhor Copa América dos últimos tempos. O torneio será disputado entre 11 de junho e 4 de julho, no Chile. Estarão em campo a partir desta terça-feira (14), defendendo os oito principais clubes da Europa nesta temporada, na briga pelo título da Liga dos Campeões, dezenas de jogadores que disputarão a Copa América nos gramados chilenos daqui a dois meses. A competição, disputada apenas um ano depois do Mundial do Brasil, ainda carrega as marcas e os feitos alcançados por aqui. E além das tradicionais Argentina, Brasil e Uruguai, que dominam a galeria de títulos da Copa América, a competição deste ano terá mais duas forças. A Colômbia, que chegou às quartas de final, caindo apenas diante do Brasil, ocupa o quarto lugar no ranking da Fifa, uma posição à frente da Seleção, e terá no Chile o reforço do atacante Falcao Garcia. Ele não faz grande temporada no Manchester United, da Inglaterra, mas é a referência do time ao lado da estrela James Rodríguez, parceiro de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, da Espanha. Não pode ser desprezada ainda a força dos donos da casa. O Chile também caiu diante do Brasil na Copa do Mundo do ano passado, nas oitavas de final, mas deixou uma ótima impressão. Na fase de grupos, determinou a eliminação da então campeã mundial Espanha, vencendo o confronto entre eles por 2 a 0, no Maracanã. Clássico Logo na abertura das quartas de final, nesta terça-feira (14), acontece o jogo mais esperado da etapa: o clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid, que no ano passado decidiram a Liga dos Campeões. E o confronto do Estádio Vicente Calderón, na capital espanhola, estará recheado de jogadores que são nomes praticamente certos na Copa América do Chile. Do lado colchonero, o zagueiro brasileiro Miranda pode formar dupla com o uruguaio Godín, que é dúvida. O time do técnico argentino Diego Simeone conta ainda com o também uruguaio Giménez e o atacante mexicano Raúl Jiménez, parceiro de Chicharito, uma das opções ofensivas do técnico Carlo Ancelotti, que além do colombiano James Rodríguez tem ainda o lateral-esquerdo brasileiro Marcelo.
Parque dos Príncipes terá maioria das estrelas sul-americanas O duelo com mais estrelas da Copa América nas quartas de final da Liga dos Campeões terá o jogo de ida disputado nesta terça-feira (14), entre Paris Saint-Germain, da França, e Barcelona, da Espanha, no Parque dos Príncipes, na capital francesa. Os donos da casa contam com três dos quatro zagueiros convocados por Dunga para os amistosos do mês passado. David Luiz, machucado, não encara o Barça, mas é nome certo na lista da Copa América. Thiago Silva e Marquinhos devem formar a dupla titular. Além dos zagueiros brasileiros, o time de Laurent Blanc também conta com um trio ofensivo sul-americano de peso, formado pelos argentinos Pastore e Lavezzi, e o uruguaio Cavani. Exceção Os oito times das quartas de final da Liga dos Campeões contam com jogadores sul-americanos ou mexicanos em seus elencos. Mas apenas o Monaco, da França, não deve ter representantes na Copa América do Chile. O lateral-direito Fabinho e o zagueiro Wallace, ex-Cruzeiro, integram a Seleção Sub-23 e não estão nos planos de Dunga. O clube conta ainda com o meia Matheus Carvalho, ex-Fluminense.