A crise entre Rogério Ceni e os jogadores do Cruzeiro está insustentável e o treinador deve deixar o clube ainda nesta quinta-feira. Uma reunião no centro de treinamento azul sacramentará o fim dos trabalhos de Ceni em BH, e, por isso, a diretoria já trabalha com nomes para substituí-lo.
O Hoje em Dia apurou quando teve início esse "epicentro" que fez com que as partes, atleta e técnico, entrassem em colisão. E, surpreendentemente, o choque teve início mais cedo do que se imaginava: após o empate em 1 a 1 com o CSA, na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Segundo apurou o Hoje em Dia, os jogadores não gostaram da entrevista coletiva de Ceni no estádio Rei Pelé. E a situação piorou quando o treinador, depois da goleada para o Grêmio, indicou que alguns "medalhões" passariam por uma intertemporada.
E desde então Edílson, efetivamente, foi o único barrado dos jogos. O meia Thiago Neves, que trocou farpas com o comandante pela imprensa, perdeu apenas espaço, mas seguiu relacionado nas partidas.
As palavras de Ceni motivaram atos dos torcedores como a campanha "FechadosComoCeni". O ato era contra a diretoria, mas acabou jogando o torcedor contra alguns atletas, como Thiago Neves, Edílson e Robinho. O ato de um torcedor, que levou garrafas de cachaça à porta da Toca II, teria aumentado ainda a insatisfação do grupo com o treinador.
Ainda de acordo com informações do HD, a multa rescisória não seria empecilho para a saída do treinador. O valor de um salário do treinador seria o acordo para rescisão contratual. E o clube acertou nas Consolidações das Leis do Trabalho (CLT), Vencimento em carteira que corresponde a R$ 274,8 mil para Rogério Ceni.