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Cristiano Ronaldo tem idade metabólica de 28,9 anos, aponta empresa de tecnologia

Análise foi feita pela Whoop, especializada em monitoramento de saúde e desempenho físico

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 30/05/2025 às 16:59.
Super atleta tem idade matabólica 11 anos mais novo que a original (Foto: Reprodução/Al-Nassr)
Super atleta tem idade matabólica 11 anos mais novo que a original (Foto: Reprodução/Al-Nassr)

O atacante Cristiano Ronaldo, atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, teve sua idade metabólica estimada em 28,9 anos, segundo testes realizados pela empresa de tecnologia Whoop. O jogador completou 40 anos em fevereiro deste ano, o que representa uma diferença de aproximadamente 11 anos em relação à idade cronológica.

De acordo com a empresa, a análise é baseada no monitoramento de parâmetros fisiológicos como frequência cardíaca em repouso e durante atividades, variabilidade da frequência cardíaca, qualidade do sono, níveis de estresse e volume de esforço físico. A partir desses dados, algoritmos de inteligência artificial cruzam as informações com bases populacionais para calcular a idade metabólica.

A médica especialista em medicina esportiva Flávia Magalhães explica que os testes realizados não possuem caráter diagnóstico, mas oferecem uma estimativa funcional da saúde metabólica e cardiovascular. “São bons indicadores, mas não são absolutos. Cristiano Ronaldo apresenta hábitos de vida compatíveis com o resultado apresentado, como treinos físicos rigorosos, alimentação equilibrada e cuidados com recuperação e sono”, afirma.

O avanço da idade traz alterações fisiológicas que impactam o desempenho esportivo, como descreve Rodrigo Reis, fisioterapeuta esportivo da Sonafe Brasil. “Temos diminuição da produção de alguns hormônios, perda de força, velocidade e aumento do desgaste articular. A característica de jogo também pode evidenciar a queda de desempenho com o tempo”, explica.

Segundo o fisioterapeuta, a longevidade na carreira de jogadores de futebol é resultado de um processo mais amplo, que inclui melhorias na nutrição, treinamento físico, fisioterapia e medicina esportiva. “O que ocorreu foi uma mudança geral. A evolução no conhecimento das áreas de saúde e performance colaborou para esse avanço muito mais do que a própria tecnologia”, afirma.

Os dados levantados reacendem a discussão sobre os limites da longevidade na carreira de atletas de alto rendimento e como a integração de tecnologia, ciência e hábitos saudáveis pode impactar diretamente o desempenho esportivo.

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