A principal definição sobre o futebol não se encontra em dicionários ou guias. Muito mais do que um esporte, ele é a democracia em forma e espírito. E isso está presente desde uma final de Copa do Mundo até a pelada de final de semana entre amigos.
Esse é o encanto do futebol. O chefe de estado que comemora o erguimento da Copa Fifa pelo capitão da seleção do seu país, tem o mesmo sentimento do mais miserável dos seus eleitores, morador da comunidade pobre da periferia de uma grande cidade.
Uma equipe depende tanto do 1,93m e da experiência de um Réver, quanto do 1,62m e da “irresponsabilidade” de um Bernard. O futebol não tem limites. Não há barreiras que reprimam o desejo de jogar bola.
Numa de suas crônicas, o escritor Roberto Drummond afirmou que o Atlético é o maior partido político de Minas Gerais, pois nele estão todas as crenças, todos os grupos, todas as classes, unidas num só objetivo. O Galo era apenas um exemplo. Assim como ele, todos os clubes carregam essa característica, seja em Minas, no Brasil, na Argentina, na Espanha na Turquia ou na China.
A percepção de Drummond merece um lugar nos dicionários e guias. Ele foi cirúrgico e desvendou a magia do futebol. É uma paixão sem limites, sem preconceitos, uma verdadeira democracia da bola.
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