Cruzeiro é condenado pela Fifa por dívida de Arrascaeta; clube vai recorrer da decisão

Lucas Borges
19/08/2019 às 16:05.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:03
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

O Comitê Disciplinar da Fifa condenou o Cruzeiro a pagar 1,05 milhões de euros (cerca de R$ 4,711 milhões), mais uma multa de 101,5 mil euros (R$ 455,455 mil) ao Defensor, do Uruguai, pela compra do meia Arrascaeta, em 2015. O julgamento ocorreu na semana passada, mas as partes só foram comunicadas da decisão nessa segunda-feira. 

A entidade deu um prazo de 30 dias para que o clube celeste quite o débito, sob pena de ser proibido de contratar jogadores nas próximas janelas de transferência enquanto a dívida não for sanada.

Entretanto, a punição não será aplicada de imediato já que a Raposa vai recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte - última instância em ações internacionais – como revelou Breno Tannure, advogado do Cruzeiro.

“Sim. Vamos recorrer... Enquanto isso, tudo (punição) suspenso. Uma decisão deve ocorrer apenas no final de 2020”, revelou Tannure.

Entenda o caso

Arrascaeta foi comprado pelo Cruzeiro em 2015, em um acordo que previa o pagamento de 2 milhões de euros à vista mais 29 parcelas de 70 mil euros. Entretanto, o clube celeste deixou de pagar 15 dessas prestações, o que, acrescido dos juros e da correção monetária, gerou o montante em torno de 1,05 milhão de euros (R$4.620.315).

Após quatro anos vestindo a camisa celeste, Arrascaeta foi negociado com o Flamengo, em janeiro deste ano, por um valor que girou em torno de R$ 55,2 milhões.

Segundo imbróglio

A novela envolvendo Arrascaeta é a segunda do tipo que o Cruzeiro tem que administrar nos últimos meses. Em julho, o clube foi condenado pela Fifa com a perda de seis pontos no Campeonato Brasileiro caso não pagasse em 90 dias uma dívida em torno de R$ 6 milhões com Zorya, da Ucrânia em relação a compra do atacante Willian Bigode, que defendeu a Raposa entre 2013 e 2016.

Entretanto, os advogados do Cruzeiro agiram rápido e recorreram ao TAS, suspendendo, por ora, a execução da dívida.

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