Cruzeiro anuncia acordos em ações envolvendo Willian Bigode e Thiago Neves e evita punições

Lucas Borges
@lucaslborges91
20/08/2020 às 22:04.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:20
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

O Cruzeiro anunciou nesta quinta-feira (20) que resolveu três pendências envolvendo ações na Federação Internacional de Futebol (Fifa), que poderiam acarretar em mais punições para o clube.

A Raposa confirmou que chegou a um acordo com o Zorya, da Ucrânia, em relação a uma dívida referente à compra do atacante William Bigode, em 2013. Ficou estabelecido que o Cruzeiro vai parcelar o débito de 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,5 milhões) em dez prestações.

Desse modo, o processo movido pelo Zorya na Fifa será extinto, o que faz com que a Raposa não tenha risco de sofrer alguma punição desportiva nesse caso.

No dia 28 de maio, o Cruzeiro depositou a outra parte da dívida (R$ 3,8 milhões aproximadamente), para não ser punido com a perda de mais seis pontos na Série B.

Dias antes, o clube celeste havia sofrido sanção da Fifa pelo não pagamento da dívida com o Al Wahda,  dos Emirados Árabes, relacionada ao empréstimo do volante Denilson em 2016.

Em uma live transmitida nesta quinta, no canal oficial do Cruzeiro no Youtube, o presidente Sérgio Santos Rodrigues comentou sobre a quitação do débito.

"Logo que a gente entrou, pagamos parte da dívida do Zorya que poderia acarretar a perda de seis pontos. Obviamente, pagamos aquilo à vista antes da posse, eliminando possibilidade de perda de qualquer ponto. Mas ficou parte remanescente, que vencia hoje, então hoje, assim como fizemos com o Del Valle, graças ao esforço do dr. Tanure, firmamos acordo com o Zorya, dividindo em 10 parcelas", completou Rodrigues.

Al Jazira e Thiago Neves

Outra ação solucionada pelo Cruzeiro envolvia o Al Jazira, também dos Emirados Árabes, e o meia Thiago Neves, que defendeu a Raposa entre 2017 e 2019.

O time dos Emirados Árabes Unidos cobrava no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) as condenações solidárias do jogador e da Raposa, solicitando pagamento de 9 milhões de euros pelo rompimento unilateral do contrato, em 2017.

Sem dar detalhes, o Cruzeiro informou que  as partes chegaram a um entendimento e que não terá que efetuar qualquer pagamento ao Al Jazira.

Por fim, a Raposa  também informou que pagou 7 mil dólares (R$ 38,8 mil) ao Club Urreta, do Uruguai, referente ao mecanismo de solidariedade do atacante Gonzalo Latorre, extinguindo o processo dos uruguaios na Fifa.

Com a resolução de mais três pendências, Sérgio Santos Rodrigues destacou que o Cruzeiro vem conseguindo melhorar sua imagem junto aos credores.

"O importante é fluxo de pagamento. O que a gente não podia era receber punições ou pagar quantias grandes à vista. Faltava credibilidade. Agora, os clubes topam parcelar as dívidas do Cruzeiro", afirmou o presidente.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por