(Cruzeiro/Divulgação)
O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, não se cansa de dizer: a concorrência no grupo é boa para não deixar os jogadores acomodados. E, na lateral esquerda, a briga por uma vaga entre os titulares promete ser acirrada. O clube, que já havia fechado a contratação do chileno Mena, anunciou ontem o acerto com o jovem Pará, de 19 anos, junto ao Bahia.
Eles se juntam a Gilson e Breno Lopes, que estão participando da pré-temporada com o grupo desde o início. Nesta intensa disputa, Mena chega à Toca da Raposa com status de favorito à titularidade. Com a experiência de ter disputado a última Copa do Mundo, o chileno teve, no entanto, uma temporada marcada por altos e baixos no Santos.
Ele seria apresentado ontem na Toca da Raposa. Contudo, o advogado do jogador pediu uma revisão no contrato e a apresentação foi adiada para a tarde de hoje.
Característica ofensiva
Ao contrário de Egídio, antigo titular da posição, Mena tem características mais defensivas. Pará, por sua vez, foi destaque no Bahia pela ofensividade. Para contar com Pará, o Cruzeiro adquiriu 50% dos direitos econômicos do atleta e emprestou o volante Souza ao tricolor baiano por um ano, com os salários sendo pagos pelo clube estrelado.
As várias opções na lateral esquerda não assustam Gilson. O jogador, que na última temporada defendeu o América, ressalta que precisa ter tranquilidade nesse momento. “São muitas as opções para a posição. Eu, Breno, Mena e agora o Pará. São muitos jogadores de origem. O professor Marcelo vai definir como montar a equipe. Tem que ter cabeça boa, tranquilidade. Quem o professor optar tem que fazer a sua parte para ajudar o Cruzeiro. Estou tranquilo com relação a isso”, afirma Gilson.
Para ele, o processo de reformulação do grupo estrelado é ideal para os jogadores que estão chegando lutarem por um lugar entre os 11. “O Cruzeiro sofreu muitas perdas na equipe que vinha jogando há dois anos. Chegaram novos jogadores, temos que aproveitar para fazermos novamente um time forte, que vai brigar por títulos”, avalia Gilson.
O lateral não descarta jogar improvisado no meio-campo, como atuou no América. “A minha posição de origem sempre foi a lateral, acabei atuando na linha de frente com o professor Givanildo (de Oliveira). Se o Marcelo precisar, no Campeonato Mineiro ou na Libertadores, vou ajudar o clube”, finaliza Gilson.