Cruzeiro, Guarani e arbitragem entram com faixa de enfrentamento à violência contra a mulher

Alexandre Simões e Thiago Prata
@oalexsimoes @ThiagoPrata7
Publicado em 09/11/2020 às 21:06.Atualizado em 27/10/2021 às 04:59.
 (Agência i7/Mineirão/Divulgação)
(Agência i7/Mineirão/Divulgação)

Antes de a bola rolar no Mineirão para Cruzeiro e Guarani, na noite desta segunda-feira (9), os capitães de cada time – Fábio, da Raposa, e Crispim, do Bugre – e o quarteto de arbitragem pousaram com uma faixa. 

Nos dizeres: "O silêncio também mata. Não se cale! Denuncie! Estamos no enfrentamento à violência contra a mulher".

A faixa traz um alerta a uma realidade brasileira. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde de 2019, uma mulher é agredida por, ao menos, um homem a cada quatro minutos e sobrevive.

Entre março e agosto deste ano, uma mulher era assassinada a cada nove horas.

Cruzeiro

A faixa, de certa forma, também repercute o caso Mariana Ferrer. Assim como várias outras agremiações do país, o Cruzeiro se manifestou, no último dia 3, contra a decisão do juiz no julgamento de um empresário de Santa Catarina; o magistrado acatou a 'argumentação' do promotor e determinou o caso como 'estupro culposo'.

O clube celeste, publicou, em suas redes sociais a mensagem: “Estupro é estupro! Em qualquer lugar. Em qualquer situação. Chega de violência contra a mulher. Para denúncias, ligue 180”. 

O empresário foi acusado de estuprar a influencer Mariana Ferrer, de 23 anos, em uma festa em 2018. Na sentença, o juiz acatou que o empresário não teve “intenção” de estuprar. Este tipo de crime não está previsto por lei. 

Estupro é um tipo de agressão sexual geralmente envolvendo relação sexual ou outras formas de atos libidinosos realizado contra uma pessoa sem seu consentimento.

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