( Bruno Haddad/Cruzeiro)
Com a missão de somar os pontos necessários para se livrar de qualquer risco de rebaixamento, o Cruzeiro enfrenta o Sampaio Corrêa, nesta sexta-feira (8), às 21h30, no estádio Castelão, pela 33ª rodada da Série B.
No turno, o confronto com o Bolívia Querida marcou o início uma sequencia que sacramentou a queda do então técnico Ney Franco, e a chegada de Felipão.
O primeiro encontro entre as equipes na competição, ocorreu em 8 de outubro, no Mineirão, e terminou com a vitória dos visitantes por 2 a 1.
A derrota no Gigante da Pampulha, fez com que o time fosse ultrapassado pelo adversário na tabela e permanecesse na zona de rebaixamento, o que aumentou ainda mais a pressão sobre Ney.
O empate em 0 a 0 com o Oeste (lanterna do torneio), na rodada seguinte, selou a demissão de Franco, no pior momento da equipe celeste na competição. Na ocasião, a Raposa ocupava a vice-lanterna, com 12 pontos.
O treinador deixou a Raposa após apenas 32 dias de trabalho, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas, sendo o terceiro técnico demitido pelo clube estrelado na temporada.
Cinco dias depois, já com Felipão recém-contratado, mas comandado interinamente pelo auxiliar permanente do clube, Célio Lúcio, o Cruzeiro empatou novamente sem gols. Dessa vez, diante do Juventude, no Mineirão.
Recuperação
A estreia de Felipão ocorreu em 20 de outubro, na vitória do time celeste por 1 a 0 sobre o Operário-PR, em Ponta Grossa, pela 17ª rodada da competição.
Com uma sequencia de sete jogos de invecibilidade, Luiz Felipe Scolari conseguiu uma reação e tirou o time celeste do Z-4, para onde não voltou, até então.
A recuperação no campeonato fez com que, inclusive, o torcedor sonhasse com o acesso à Série A, o que acabou não acontecendo, já que a Raposa nunca conseguiu se aproximar efetivamente do G-4.
Nesse cenário, com 41 pontos, na 13ª colocação, a equipe celeste busca os três pontos em São Luís para alcançar o principal objetivo estipulado por Felipão, desde o seu retorno à Toca da Raposa II: se livrar do rebaixamento.
Enttretanto, mesmo na parte debaixo da tabela e há quatro jogos sem vencer, as chances de queda do time celeste são mínimas.
De acordo com o site Probabilidades no Futebol, do Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem apenas 0,38% de chances de rebaixamento.