Cruzeiro instaura comissão para julgamentos de conselheiros e associados

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
30/04/2021 às 11:43.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:49
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Por meio de um vídeo divulgado na TV Cruzeiro e um comunicado em seu site oficial, o clube celeste informou que foi finalizada a regulamentação que viabiliza o processamento e o julgamento da conduta de conselheiros e associados da Raposa. Situação que era uma das pautas da gestão Sérgio Santos Rodrigues desde o início de seu mandato e que agora se concretiza.

“Ao averiguar o estudo disso, para resolver a situação e dar a justiça ao julgamento, precisava-se corrigir comissões internas do Cruzeiro, como o estatuto determina. Não havia regimento interno, que é a forma como esse julgamento precisa ser feito para evitar qualquer questionamento depois. A gente informa que esse regimento foi finalizado e publicado. Cabe tão somente ao Comitê de Ética, Disciplina e Corregedoria dar andamento. É uma atribuição 100% desse comitê”, declarou o mandatário.

 Com isso, como enfatiza o clube, em meio de nota em seu site oficial, “está pavimentado o caminho para apuração da conduta dos 29 Conselheiros remunerados na gestão de Wagner Pires de Sá, reduzindo a possibilidade e viabilidade de judicialização da questão, tal como ocorreu há um ano”.

“As demandas que eram de responsabilidade e competência da Diretoria Executiva do Cruzeiro e da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo foram cumpridas, cabendo agora à Comissão de Ética, presidida pelo desembargador José Eustáquio Lucas Pereira, conduzir os processos envolvendo os Conselheiros Natos remunerados na gestão de Wagner Pires de Sá. Além de José Eustáquio, também fazem parte da Comissão: Daniel Simões de Carvalho, José Veloso Medrado, Aloísio Vasconcelos, Fernando Torquetti Junior (efetivos); Ruy Eduardo Cuba de Almada Lima, Clemenceau Chiabi Saliba Junior, Nilson Luiz Labruna, Sérgio Murilo Braga e Roberto Barra (suplentes)”, prossegue a nota.

Confira a nota do Cruzeiro na íntegra

O Cruzeiro Esporte Clube informa que foi finalizada a regulamentação que viabiliza o processamento e julgamento da conduta de Conselheiros e Associados do clube social.

Pauta importante no dia a dia do Cruzeiro, especialmente após as denúncias que se tornaram públicas durante a gestão de Wagner Pires de Sá e Itair Machado, o processo para julgamento carecia da criação de uma Comissão Disciplinar, para apreciar a situação daqueles que não mais são Conselheiros, mas somente Associados, bem como da elaboração dos regimentos Comissão de Ética, Disciplina e Corregedoria, que julgará os Natos, e da Comissão Disciplinar, tudo em conformidade com o Estatuto do Clube.

Desta forma, após meses de bastante empenho da Diretoria Executiva, do Departamento Jurídico, Comitê de Gestão, Governança e Compliance, e da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo, está pavimentado o caminho para apuração da conduta dos 29 Conselheiros remunerados na gestão de Wagner Pires de Sá, reduzindo a possibilidade e viabilidade de judicialização da questão, tal como ocorreu há um ano.

Assim, todas as demandas que eram de responsabilidade e competência da Diretoria Executiva do Cruzeiro e da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo foram cumpridas, cabendo agora à Comissão de Ética, presidida pelo desembargador José Eustáquio Lucas Pereira, conduzir os processos envolvendo os Conselheiros Natos remunerados na gestão de Wagner Pires de Sá. Além de José Eustáquio, também fazem parte da Comissão: Daniel Simões de Carvalho, José Veloso Medrado, Aloísio Vasconcelos, Fernando Torquetti Junior (efetivos); Ruy Eduardo Cuba de Almada Lima, Clemenceau Chiabi Saliba Junior, Nilson Luiz Labruna, Sérgio Murilo Braga e Roberto Barra (suplentes).

Paralelamente, cumprirá à Comissão Disciplinar analisar o comportamento dos Associados que, enquanto Conselheiros, foram igualmente remunerados pelo Clube.

O Presidente do Cruzeiro Esporte Clube, Sérgio Santos Rodrigues, e o Superintendente Jurídico Flávio Boson, explicam em vídeo todo o trabalho realizado nos últimos meses, ressaltando o cuidado para que os procedimentos não contenham máculas que poderiam levar à nova anulação pelo Poder Judiciário.

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