Cruzeiro segue sofrendo com declarações infelizes, que se transformam em crise; veja

Guilherme Guimarães e Alexandre Simões
esportes@hojeemdia.com.br
19/07/2016 às 06:00.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:22
 (Estadão Conteúdo)

(Estadão Conteúdo)

O desentrosamento no Cruzeiro não é uma exclusividade do time de Paulo Bento, que está de volta à zona de rebaixamento ao completar quatro jogos seguidos sem vitória no Brasileirão com a derrota de 2 a 0 para o Fluminense, domingo passado, no Rio de Janeiro.

Fora de campo, o clube sofre, desde o ano passado, com declarações que não só irritam ou ridicularizam a torcida, mas que servem também para conturbar o ambiente interno, que nunca é dos melhores em tempos de resultados ruins dentro de campo. Considerando que o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, a situação fica ainda mais grave.

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O episódio Riascos é o capítulo principal dessa história. E evidencia diretrizes distintas entre quem comanda o futebol do clube.
A desautorização pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares da atitude tomada pelo diretor de futebol Thiago Scuro, domingo, logo após a declaração do atacante colombiano, deixa evidente que a decisão não passou pelo dirigente máximo do clube. Em entrevista ontem ao portal UOL, no mesmo Rio onde “nasceu” o “Caso Riascos”, Gilvan garante não concordar com a decisão de Scuro. E afirma que o assunto será tratado internamente, numa crítica clara ao seu diretor.

Não deveria ser normal uma invasão ao CT. Cobrança normal, mas na arquibancada seria mais legal. Foi uma conversa pacífica, cobraram quem deveria cobrar, não agrediram ninguém. Dos males, o menor.Rafinha - meia do Cruzeiro

 Eles entraram no centro de treinamento num momento em que ele ainda estava fechado ao público e à imprensa. Por fotos postadas em redes sociais, fica evidente que houve uma conversa envolvendo atletas e comissão técnica. 


Os torcedores saíram da Toca II afirmando que foram apenas conversar, que não tinham quebrado nada. Mas afirmaram que podem voltar.
O desafio de sair da zona de rebaixamento é gigante, não só pela fragilidade do time, mas especialmente pelo momento conturbado. Um alento é que no ano passado, com Vanderlei Luxemburgo, não era diferente, e o time se recuperou.

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