Rubens Menin, um dos donos da SAF do Atlético, e Ronaldo, gestor da SAF do Cruzeiro (Montagem - Divulgação/MRV - Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
A final do Campeonato Mineiro de 2024, entre Cruzeiro e Atlético, irá definir não só o grande campeão estadual, mas também qual Sociedade Anônima de Futebol (SAF) será a primeira de Minas Gerais a vencer o torneio regional.
A SAF do Cruzeiro, adquirida por Ronaldo Fenômeno em 2021, já conquistou um título como clube-empresa, diferentemente do rival Atlético. No ano da aquisição, a Raposa foi campeã da Série B do Campeonato Brasileiro e colocou um fim ao sofrimento dos cruzeirenses, que conviveram três anos na segunda divisão.
Dentro de campo, tudo funcionou e o Cruzeiro estava de volta à Série A. No entanto, fora das quatro linhas os problemas começaram logo em janeiro de 2023, quando Ronaldo precisou desembolsar mais de R$ 20 milhões para pagar dívidas antigas e livrar o clube do transfer ban da Fifa.
As expectativas para 2023 cresceram, mas os resultados não foram positivos no início do ano. O time celeste foi eliminado na semifinal do Mineiro, para o América, o que custou a demissão do técnico Paulo Pezzolano. Além do uruguaio, o clube contou com Pepa, Zé Ricardo e Paulo Autuori no comando dos jogadores.
O Cruzeiro terminou o Brasileirão em 12° colocado e conquistou uma vaga para a Copa Sul-Americana. Neste ano, contratou o técnico Nicolás Larcamón.
A diretoria estrelada fez muitas contratações para ter um 2024 mais tranquilo. Desde janeiro, foram contratados Zé Ivaldo, Rafa Silva, Gabriel Verón, Léo Aragão, Lucas Romero, Juan Dinenno, José Cifuentes e Lucas Villalba
Agora, o Cruzeiro quer coroar o início da temporada com o título mineiro, que o clube não conquista há cinco anos. O último ocorreu no Estadual de 2019.
SAF do Atlético
Do lado alvinegro, que também busca o primeiro Mineiro como clube-empresa, o clube foi transformado em SAF em 1° de novembro e teve 75% das ações adquiridas pela Galo Holding. Os outros 25% ficaram com a associação.
Recentemente, a SAF recebeu um novo aporte financeiro, de R$ 200 milhões. Segundo o CEO Bruno Muzzi, a maior parte será usada na redução de dívidas. Depois, na aquisição de atletas da base.
Neste ano, o Galo fez um investimento de R$ 27 milhões para contar com o meio-campista Gustavo Scarpa. Outro reforço foi o colombiano Brahian Palacios, adquirido por R$ 15 milhões.
O time alvinegro briga pelo pentacampeonato Mineiro, após as campanha vitoriosas em 2020, 2021, 2022 e 2023.
*Estagiário sob supervisão de Angel Drumond
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