O técnico Pepa comandou na manhã desta quarta-feira (3) mais uma atividade visando o duelo contra o Santos, sábado (7), às 16h, no Independência. Esse foi o segundo trabalho aberto à imprensa que o técnico realizou desde que assumiu o comando.
Como na primeira vez, o treinador realizou um treinamento com variações técnicas e táticas em campo reduzido, além de um misto entre ataque contra defesa. Apenas o meio-campista Wallisson não participou da atividade, já que ainda sente dores no joelho direito.
E por falar no meio-campo Celeste, com a chegada de Pepa, Ramiro vem sendo o escolhido pelo treinador para compor o setor ao lado de Mateus Vital e Richard. Para o jogador, o fator principal para iniciar entre os onze na equipe é a forma como o português pensa sobre o posicionamento dos atletas em campo.
“A forma que o Pepa pensa como equipe casa com a minha característica, mais do que com o Pezzolano antes. Mas, da mesma forma que trabalhava antes, continuo agora, respeitando muito os meus companheiros e buscando meu espaço. Foi assim desde que eu cheguei e vai continuar sendo”, revelou Ramiro.
A confiança dada pelo técnico e a sequência de jogos também foi destacada pelo jogador para conseguir aplicar em campo, o que vem sendo treinado na Toca II. Para ele, os treinamentos são os responsáveis para que cada atleta consiga entender o papel que tem no elenco.
“A gente costuma falar que dentro de uma equipe cada um tem uma função, tem o engenheiro, tem o pedreiro, cada um tem o seu papel. A gente tem que ter a humildade de reconhecer o papel de cada um e fazer o seu melhor em prol do clube. Eu acho que a gente vem construindo isso dentro da equipe”, afirmou o jogador.
Campo sintético
Ainda passando por obras, a Toca da Raposa II vai contar com um campo com grama sintética. No Brasileirão, a Raposa vai encarar pelo menos dois estádios que possuem esta composição, a Arena da Baixada, do Athletico-PR, e o Allianz Parque, do Palmeiras. Na Neo Química Arena, do Corinthians, o gramado é híbrido, composto por grama natural e sintética.
O meio-campista Ramiro revelou que não gosta de atuar com esse tipo de piso. Mas que, como “vem se tornando normal”, a possibilidade do CT ter uma grama sintética vai ajudar aos jogadores “não sentir aquela diferença inicial na partida até entrar no jogo, que às vezes demora um pouco e o time da casa leva uma vantagem”.
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