Um dia depois do clássico contra o Atlético, os bastidores ainda estavam quentes na Toca da Raposa II. Na última segunda-feira (27), o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, disparou contra a arbitragem de Niélson Nogueira Dias, após tomar conhecimento do teor da súmula.
“O árbitro tinha que ‘carregar’ era contra ele, pois conseguiu um feito inédito, ao colocar Cruzeiro e Atlético unidos em uma reclamação em comum. Desagradou a todos, principalmente o Cruzeiro”, acusa.
Citado na súmula juntamente com Valdir Barbosa e Guilherme Mendes, o dirigente disse que entrou em campo, mas não insultou o árbitro. “Entrei para cobrar uma arbitragem mais justa, pois não havia necessidade de quatro minutos (acréscimos) e o gol (marcado por Leonardo Silva) saiu depois desses quatro minutos”.
TORCIDA
Sobre a possibilidade da perda de mando de campo, Mattos acredita na competência do departamento jurídico para livrar o clube de uma punição.
“Estamos preparados para nos defender e tentar mostrar algumas situações que levaram ao que aconteceu. Na verdade, a punição maior deveria ser para o árbitro”, reclama.
Mattos, porém, evitou criticar a torcida, que atirou objetos no campo. “O torcedor sabe o prejuízo que vai nos causar, mas é movido pela paixão, porque o espetáculo estava sendo prejudicado por um cidadão que não deveria ser o centro das atenções”, justifica.