(Wallace Graciano)
A euforia da torcida do Cruzeiro fez com que ambulantes lucrassem nos arredores do Mineirão. Às vésperas do duelo contra o Grêmio, que pode decretar o terceiro título nacional da Raposa, os vendedores informais faturavam com qualquer coisa que remetesse à conquista, como faixas, camisas e bandeiras.
A procura era alta pelas faixas de campeão. Porém, as que tinham os dizeres “2003, eu vi. 2005, eu ri. 2013, eu tri”, eram as mais procuradas. A frase provocativa fez com que vários cruzeirenses desembolsassem R$ 15 pela faixa, que normalmente custaria R$ 2 em um dia comum.
Até mesmo entre os informais havia diferença de preço. Uma bandeira silkada, por exemplo, era comercializada por R$ 20 reais no início da avenida Abraão Caram. Mais acima, nos arredores do Mineirão, o torcedor precisava pagar R$ 50 pela lembrança.
Outro item que fez sucesso entre a China Azul foi o bigode postiço, que remetia ao estilo adotado pelo atacante Willian, um dos destaques do time no campeonato nacional. Para levar o enfeite, era preciso pagar entre R$ 2 e R$ 5.